Açúcar: Mercado spot paulista segue remunerando mais que exportação

Publicado 30.09.2025, 09:13
Atualizado 30.09.2025, 09:13

Os preços médios da saca de 50 kg do açúcar cristal voltaram a cair no estado de São Paulo no final da semana passada. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta por parte das usinas segue restrita para o cristal Icumsa 150, açúcar de melhor qualidade. No entanto, a demanda ainda enfraquecida impede reações nos preços. Já para o açúcar demerara negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures), os valores estão em alta, sendo sustentados por sinais de fortalecimento da demanda. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, mesmo diante do recuo no preço doméstico e da alta no valor externo, o mercado spot paulista ainda remunera mais que o internacional. Cálculos do Cepea mostram que, de 22 a 26 de setembro, enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 118,85/sc, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento Outubro/25) foi de R$ 108,86/sc. Assim, o spot paulista remunerou 9,17% a mais que as vendas externas. Para esse cálculo, foram considerados US$ 64,15/tonelada de fobização, US$ 99,14/t de prêmio de qualidade e R$ 5,3314 de dólar.

ETANOL: Indicador do hidratado se estabiliza neste encerramento de mês

Segundo pesquisadores do Cepea, distribuidoras voltaram a ficar um pouco mais ativas no mercado spot do estado de São Paulo neste encerramento de setembro. No entanto, a maior parte desses demandantes ainda adquire volumes pontuais e insuficientes para causar reações nos preços de negociação. Do lado das usinas, a participação de vendedores também está limitada, com agentes atentos aos resultados finais do desempenho da safra 2025/26. Nesse cenário, entre 22 e 26 de setembro, os valores do hidratado ficaram praticamente estáveis. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7416/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), ligeira desvalorização de 0,2% no comparativo ao período anterior.

TRIGO: Valor médio no PR em setembro é o mais baixo desde abril/24

Os preços do trigo seguem em queda no Brasil, indicam pesquisas do Cepea. No Paraná, especificamente, o valor médio do cereal em setembro é o menor desde abril de 2024, em termos reais. No Rio Grande do Sul, os atuais valores são os mais baixos desde janeiro deste ano. De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão vem da intensificação da colheita nacional, da desvalorização do dólar frente ao Real em setembro e da queda nos preços externos. Além disso, a suspensão temporária das retenciones (taxas de exportação) na Argentina levou compradores a reduzir ainda mais suas ofertas, forçando vendedores a aceitar valores menores. De acordo com dados do Cepea, em setembro (até o dia 26), a média do trigo no Rio Grande do Sul está em R$ 1.262,67/tonelada, baixas de 2,2% frente à de agosto/25 e de 9,2% sobre a de setembro/24, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI), sendo também a menor desde janeiro/25. No Paraná, a média está em R$ 1.354,35/t, recuo mensal de 5,5% e queda anual 10,3%, e registrando o patamar mais baixo, em termos reais, desde abril/24.

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