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Aplicar ou Não nos Juros Locais?

Publicado 01.12.2013, 07:25
Atualizado 09.07.2023, 07:32
O comunicado do Copom pós Reunião suprimiu as frase “O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano.” e adicionou a palavra “Processo”. Todas as análises do sell-side apontam para uma redução do ritmo de aumento da taxa de juros na próxima reunião de 15 de Janeiro. Elas foram feitas com base nos comunicados passados e colocando em perspectiva o momento atual do ciclo de aperto monetário, que com um aumento de 25bps na próxima reunião vai para um total de 300bps.

Olhando a curva de Juros, ontem as inclinações (Jan21/Jan16 e Jan17-Jan15) apresentaram um movimento de steepening relevante. Faz sentido, já que o Brasil underperformou muito seus peers Globais e a curva de juros estava precificando 213 pontos de aumento para o ano de 2014, o que parece um exagero tendo em vista um ano eleitoral.

Nos resta saber como será a minuta, e se realmente ela confirmará que a economia está só começando a sentir os efeitos defasados de política monetária. Caso isso ocorra, provavelmente teremos uma redução do aumento para 25bps na próxima reunião.

Porém, há uma grande chance do COPOM deixar data dependente os próximos passos de política monetária.

Voltando para o mercado, os juros embutem um total de 213 bps de aumento da SELIC para o ano de 2014. Até semana que vem (salvo eventos extraordinários) acredito que os juros até jan/16 poderão ficar estáveis ou cair em reação a esse comunicado.

Porém não gosto de apostar piamente em um trecho de comunicado que não tem nada escrito, prefiro olhar as minutas para montar posições maiores.

Conjecturando como a curva longa (NTN-b 2020 para frente) se comportaria em uma eventual redução de ritmo e pausa no processo de aperto monetário, no curto-prazo essas taxas poderão cair pela simples correlação com os juros de curto. Os detentores dos títulos de longo-prazo são em sua grande maioria fundos de pensão que irão alocar se as taxas de curto cederem de maneira relevante.

Porém, acredito que o comportamento do COPOM de parar o ciclo de aperto, antes dos efeitos terem impactado de forma relevante a inflação, não terão boa repercussão para sua credibilidade, e consequentemente o prêmio de risco futuro não cai, assim taxa de juros de longo prazo embute mais juros. Mas não deixem de surfar a onda de curto-prazo, se o cenário de um COPOM mais dove se configurar.

Juros Futuros BrasilAltas de SELIC Embutidas no Mercado Futuro de Juros

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