Os futuros do arábica acumularam queda nesta semana mais curta em Nova York devido ao feriado do dia de Martin Luther King. O movimento dos fundos e as especulações sobre uma maior oferta brasileira de café na safra 2018/19, que é de bienalidade positiva, favoreceram essa tendência.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado ontem a R$ R$ 3,2096, com alta de 0,11% em relação à última sexta-feira. O comportamento do câmbio foi influenciado pelo cenário externo, permeado de incertezas quanto à aprovação do projeto de financiamento do governo norte-americano e dados positivos da economia chinesa.
Em Nova York, o vencimento março de 2018 do contrato C encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1,2110, com desvalorização de 115 pontos ante o fechamento da semana anterior. Em tendência oposta, o contrato março/2018 do café robusta, negociado na ICE Futures Europe, ganhou US$ 65, e foi cotado a US$ 1.793 por tonelada.
Ontem, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 443,82/saca e a R$ 320,88/saca. O mercado físico nacional operou em ritmo lento nos últimos dias, sendo que os preços do arábica não sofreram alteração significativa em relação ao fechamento da semana anterior. Já a saca do conilon acumulou desvalorização de 4,3%.