O índice de produção industrial registou uma variação nula em maio, em linha com o esperado pelo consenso do mercado, suportado pelos segmentos dos bens de equipamento (+1,5%) e dos bens de consumo duradouro (+5,6%). O índice para a indústria transformadora (excluindo as indústrias extrativas) registou uma queda de 0,6% no mês de maio. O índice das indústrias extrativas registou um ganho de 1,4% no mês. Se mantido o atual nível do índice em junho, o 2º trimestre de 2016 iria mostrar uma variação de 0,3% na produção do setor industrial do Brasil, o que representaria a primeira leitura positiva desde a variação nula obtida no 1º trimestre de 2014.
O défict primário do setor público consolidado atingiu R$ 18,1 bilhões em maio, o que compara com o défict de R$ 6,9 bilhões registado em igual mês de 2015. Para o acumulado dos 12 meses até maio de 2016, o défict primário atingiu 2,51% do PIB, o que compara com 2,33% no mês anterior e 1,88% no final de 2015. O défict total, ou seja, depois de incluir os juros da dívida pública, atingiu 10,1% do PIB nos 12 meses até maio de 2016, o que compara com 10,4% em dezembro de 2015.
A taxa de desemprego nacional atingiu 11,2% em maio (inalterado vs. os 3 meses terminados em abril, mas bem acima da taxa de 8,1% registada em maio de 2015), correspondente a 11,4 milhões de desempregados. O emprego nos 3 meses terminados em maio baixou 1,4% face a igual período de 2015. No mesmo período, os salários reais caíram 2,7% na comparação anual.