Investing.com – Analistas divergem sobre suas avaliações da prévia operacional da Petrobras (BVMF:PETR4), mas já adiantam que esperam tendências mais favoráveis para a petroleira em 2025. Em repercussão aos dados, as ações da companhia recuavam no pregão desta terça-feira, 04 de fevereiro.
Às 10h30 (de Brasília), os papéis preferenciais da Petrobras caíam 1,20%, a R$37,05, enquanto as ações ordinárias perdiam 1,26%, a R$40,65, e as American Depositary Receipts (ADRs) estavam em baixa de 1,48%, a US$14,01.
No mesmo horário, as cotações internacionais dos futuros do petróleo registravam desvalorização. O Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, caía 2,158%, a US$71,27, enquanto o Petróleo Brent Futuros recuava 1,61%, cotado a US$74,74.
Avaliações sobre 4T24 divergem; cenário positivo para 2025 é destaque
A companhia apresentou uma retração trimestral e anual na produção doméstica de petróleo, lembra o Bank of America (NYSE:BAC), que reforçou recomendação de compra para a ação após a prévia operacional.
“Mantemos o nosso rating de compra na PBR devido a importantes desenvolvimentos, que acreditamos terem ajudado a acalmar as preocupações sobre a governança corporativa, os preços dos combustíveis e os dividendos”, destacam Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes e Nicolas Barros, que esperam forte geração de caixa e retornos no futuro próximo.
O banco JP Morgan afirmou que os dados foram neutros para a ação, com produção upstream em linha com o previsto e vendas do downstream ligeiramente abaixo do esperado.
“As vendas de gasolina foram o destaque, com um aumento de 9,1% no trimestre e 6,4% acima da expectativa do JPM, impulsionadas pelo aumento do movimento de veículos durante a época festiva. Por outro lado, as vendas de gasóleo diminuíram 3,8% em relação ao trimestre anterior, falhando as nossas estimativas em 6,2%”, comparou o analista Rodolfo Angele.
O BTG considerou a prévia operacional como sólida, apesar dos ventos contrários, e projeta um payout de US$3,3 bilhões, ou rendimento de dividendos (DY, na sigla em inglês) de 3,8% no trimestre. A expectativa é de que o capex some US$3,3 bilhões no período, chegando a US$14,2 bilhões no ano de 2024 como um todo, em linha com o guidance revisado. Para o Ebitda, a projeção é de US$10,8 bilhões, com bottom line de US$2,0 bilhões.
“Na frente operacional, a produção do NOC foi um pouco fraca em 2024, mas há razões sólidas para esperar uma retomada no crescimento em breve. Sim, é o início do ano, mas já estamos vendo assimetrias positivas em nossas estimativas, alimentadas por melhores preços do petróleo e câmbio”, adiantam os analistas Luiz Carvalho, Pedro Soares e Henrique Pérez, que possuem compra na ação.
Os analistas do BTG entendem que, com o reajuste recente no diesel, os preços dos combustíveis domésticos não se afastarão muito da paridade de importação. Para 2025, o banco considera a ação como top pick e enxerga rendimento de dividendos de 12%.
Enquanto isso, o UBS BB considerou os dados como fracos e espera um balanço suave, levando a um fluxo de caixa de US$5,5 bilhões e US$2,5 bilhões em dividendos, ou um rendimento de dividendos (DY) de 2,8%.
“Note-se que modelamos ganhos de US$1,4 bilhão, materialmente abaixo do consenso, mas negativamente afetados por um impacto cambial não monetário de -US$4 bilhões”.
Por outro lado, os analistas do UBS BB Matheus Enfeldt, Tasso Vasconcellos e Victor Modanese também esperam que 2025 seja um ano mais forte para a Petrobras, cuja recomendação das ações é de compra.
“A Petrobras permanece entre as nossas principais escolhas para o setor, dada a resiliência da empresa no FCF e a racionalidade na alocação de capital, apoiando as nossas expectativas de um dividend yield de 16% para o ano, com exposição limitada aos ventos macroeconômicos domésticos”, concluem.
Petrobras em foco – projeções, preço-justo, saúde financeira e mais
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Fonte: InvestingPro
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