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Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,4352 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. Esta alta foi devido a incertezas geopolíticas, com esse acordo de paz entre Ucrânia e Rússia que não sai e aumento de aversão a risco.
Ontem, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse que a taxa Selic deve ficar no atual patamar de 15% por um tempo, devido às incertezas geradas pela tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros e por que a inflação permanece acima da meta oficial de 3%, com expectativas e projeções desancoradas. Ele também citou que o objetivo da autarquia é a meta de inflação e pensar quais são os mecanismos de transmissão para os preços, que incluem o câmbio.
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, dentre outras coisas, que essa semana o plano de contingência deve ser regulamentado para que os recursos cheguem aos seus destinatários. No cenário externo, o mercado está na expectativa do simpósio de Jackson Hole a partir de quinta-feira, e mais ainda no discurso do chair do Fed, Jerome Powell, que fechará o evento. As apostas neste momento são majoritariamente de corte nos juros nos EUA em 0,25% em setembro.
No calendário econômico para hoje teremos na zona do euro, antes do mercado abrir, as transações correntes de junho. No Brasil, agenda econômica está esvaziada. Seguimos acompanhando apenas a política. Nos EUA, conheceremos as construções de casas novas de julho (9:30 hrs) e haverá discurso de Bowman, membro do Fomc (15:10 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.