Dólar enfrenta fraqueza global prolongada com cortes de juros pelo Fed, dizem estrategistas
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,3228 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Foi dia de decisão de Ptax de fechamento de mês. Não vimos movimentos bruscos na taxa de câmbio, e a moeda norte-americana fechou o pregão praticamente estável.
A maior expectativa do mercado era o desfecho da novela Orçamento dos Estados Unidos para evitar o “shutdown” do governo hoje. Porém, até o fechamento do mercado de ontem, democratas e republicanos não se entenderam.
No câmbio, temos um real valorizado apoiado pelo fluxo de capital externo devido à diferença entre a taxa de juros do Brasil e dos EUA estar muito alta e tender a ficar ainda maior com a perspectiva de novos cortes de juros nos EUA e a manutenção da Selic em 15% ao ano.
Hoje o câmbio reagirá à paralização ou não do governo e à reação de Donald Trump a isso. Afinal, ele já avisou que tomaria medidas drásticas, como demissões e cortes de verbas, se isso ocorresse. Hoje, amanhã e sexta-feira temos feriado na China. O mercado ficará na expectativa do Payroll de sexta, que pode dar alguma pista sobre os próximos passos na política monetária dos EUA.
No calendário econômico para hoje na zona do euro, antes do mercado abrir, acompanharemos discursos de Elderson e de Luís de Guindos, ambos membros do BCE. Também sairão o PMI industrial e o IPC de setembro. Aqui no Brasil haverá o PMI industrial de setembro (10:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA teremos a variação de empregos privados ADP de setembro (9:15 hrs), o PMI industrial de setembro (10:45 hrs) e o discurso de Barkin, membro do Fomc (13:15 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro, Gmar Chatimá Tová aos amigos de fé judaica e que todos sejam escritos no livro de uma vida longa, próspera, boa e feliz.