Em dia de calmaria, as bolsas mundiais avançam.

As bolsas da Ásia avançaram, seguindo os passos em Wall Street, cujos investidores sacudiram as preocupações iniciais em torno do discurso da presidente do Federal Reserve EUA Janet Yellen, que deu a entender que o banco central pode aumentar as taxas de juros antes do previsto. Os investidores também foram encorajados por um relatório de atividade manufatureira mais forte do que o esperado dos EUA. O Dow Jones Industrial Average subiu 0,6% e o S & P 500 avançou 0,5%.

Na Austrália, o S & P ASX/200 subiu 0,83%, enquanto o índice Kospi da Coreia do ganhou 0,80%. No Japão, as bolsas ficaram fechadas por conta de um feriado.

Índice Hang Seng de Hong Kong avançou 1,20%, recuperando das pesadas vendas na sessão anterior. O Hang Seng tem um dos piores desempenho do mundo neste ano, com uma queda de 9% até agora. O fato é que a China está firme em suas metas. No continente, o Xangai Composite teve o melhor desempenho entre as principais bolsas asiáticas, subindo 2.72%.

A contínua depreciação do yuan exacerbou as preocupações corporativas nas empresas chineses. O yuan caiu 2,9% em relação ao mês passado, segundo dados da FactSet. Hoje, o banco central baixou novamente o intervalo diário de negociação da cotação para 6,1475 yuans por dólar, comparado com 6,1460 de quinta-feira.

EUROPA: As bolsas europeias avançam, enquanto MICEX da Rússia cai após novas sanções. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,37%, suportada por ações de empresas do setor farmacêutico, finanças e mineração.

Índice FTSE 100 do Reino Unido avança, com a mineradora Anglo American subindo 1,74%, a produtora de metais preciosos Fresnillo subindo 1,81%, BHP Billiton sobe 0,79% e Rio Tinto sobe 1,66%.

Contrapondo o mercado, a empresa de produtos de luxo Burberry cai 1,8% depois que o Bank of America Merrill Lynch rebaixou a empresa de comprar para neutro, de acordo com a Dow Jones Newswires.

Dentre os índices específicos de outros país, índice DAX 30 da Alemanha e índice CAC 40 da França sobem.

As ações da Bouygues oscila entre ganhos e perdas depois da empresa francesa na quinta-feira elevar a oferta para adquirir SFR, unidade móvel da Vivendi.

Na Rússia, o índice MICEX abriu em baixa, mas neste momento sobe 0,11%, reflexo das sanções impostas pelos EUA à quatro empresários russos influentes e um banco. O presidente dos EUA, Barack Obama disse na quinta-feira que o país estava preparando sanções mais amplas contra a Rússia. Enquanto isso, os líderes da União Europeia concordaram no congelamento de bens e proibição de vistos para mais 12 oficiais russos, mas evitou penalizar oligarcas poderosos ou empresas.

A agência de qualificação Fitch rebaixou para negativa a previsão da dívida da Federação Russa devido aos riscos provenientes das sanções dos Estados Unidos e da União Europeia pela crise na Ucrânia. A Standard & Poors (S&P), outra agência de qualificação internacional, rebaixou ontem para negativa a perspectiva da dívida russa.

AGENDA DE HOJE:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos importantes;
14h45 - Discurso do Membro FOMC e Presidente do FED de Dallas, Richard Fisher;
17h30 - Discurso do Presidente do Fed de Minneapolis, Naranyana Kocherlakota ;

ÍNDICES MUNDIAIS (8h30):

ÁSIA
Nikkei: ---
Austrália: +0,83%
Hong Kong: +1,20%
Xangai Composite: +2,72%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,44%
London - FTSE: +0,35%
Paris CAC 40: +0,27%
Madrid IBEX: +0,13%
FTSE MIB: -0,08%

COMMODITIES
BRENT: +0,16%
WTI: +0,64%
OURO: +0,98%
COBRE: +0,64%
SOJA: -1.14%
ALGODÃO: +0,90%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,22%
SP500: +0,25%
NASDAQ: +0,27%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
BRASIL: Cemig, CESP, Taesa, Technos

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.