Apesar da alta de 0,69% no pregão da última quarta-feira, cito abaixo alguns fatores que vem impactando essa queda de mais de 5,5% no dólar desde o início do ano!
Muita correção em janeiro tem a ver com um “arrefecimento do prêmio de risco no Brasil do final de 2024” troca do presidente do Banco Central, agora é um aliado do presidente, gerando especulações sobre possíveis intervenções do governo!
Situação fiscal fora de controle, aumento da inflação, mudança de presidência da câmara e senado no início de fevereiro, enfim, o mercado fechou dezembro trazendo todas essas incertezas, apostando de forma negativa.
Talvez o que mais impactou a alta do dólar foram as fortes altas dos DII’s (juros futuros) que fecharam o ano, alguns vencimentos, colados em 16%. Operadores institucionais empurram com muita força os juros ao longo dos pregões de dezembro!
A diminuição da taxa de juros nos EUA, saindo da máxima de 5,5% para os atuais 4,25% a 4,5% deixa mais competitiva nossa moeda em relação ao dólar entra mais dinheiro para o mercado de risco, ações e até mesmo o de renda fixa com a SELIC em 13,25%.
O protecionismo do presidente Trump com as deportações de estrangeiros ilegais no pais, aplicação de novas tarifas aos Chineses, Mexicanos e Canadenses a própria fala dele de forma indireta contra os ‘BRICS, na prática fortalecem ainda mais este bloco e consequentemente as economias dos países fundadores do bloco!
No campo político, presidente Lula tem evitado fazer declarações que possam gerar ruídos no mercado pelo lado econômico, assim como o ministro da fazenda, dólar segue um pouco distante dos 5,50, mas se aproximando dos 5,75, mesmo com a recente alta da gasolina, agora é hora de ter paciência e acreditar na continuidade da queda este mês e no próximo!
Até porque o dólar mais baixo fortalece o real, teremos diminuição de preços da maioria dos produtos nas prateleiras dos supermercados porque eles seguem variação do dólar, 2025 promete e o ano dá indícios pela economia que teremos um fortalecimento da nossa economia, vamos acompanhar, trabalhar para que isso aconteça e claro, acreditar em nosso potencial como nação!