- Na última semana, vimos a queda dos principais índices de mercado, acompanhado por um surto de otimismo entre os investidores, atingindo um patamar inédito em vinte anos.
- Esse otimismo é alimentado por um número recorde de máximas históricas em 2024, somando já 11, o que desperta um temor de ficar de fora entre os investidores.
- A predominância das Big Techs no índice S&P 500 acende um alerta sobre a concentração do mercado e suas possíveis implicações.
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Os mercados acionários dos EUA registraram uma leve baixa na semana passada, interrompendo uma sequência de 14 semanas de ganhos. Apesar disso, o otimismo dos investidores segue em alta, atingindo o maior nível em duas décadas.
Segundo a Hi Mount Research, esse sentimento é alimentado pela frequente quebra de recordes históricos pelos principais índices de ações, especialmente em comparação com 2022 e 2023, quando os mercados tiveram apenas um recorde em cada ano.
Em 2024, já foram registrados 11 novos recordes, aumentando o medo de ficar de fora, principalmente nas ações de tecnologia, que estão recebendo uma maior alocação dos investidores.
As seis maiores empresas de tecnologia do S&P 500 - Microsoft (NASDAQ:MSFT), Apple (NASDAQ:AAPL), Nvidia, Amazon (NASDAQ:AMZN), Google (NASDAQ:GOOGL) e Facebook (NASDAQ:META) - têm valorizações astronômicas, que superam o mercado de ações de muitos países. Por exemplo, a Nvidia vale mais que todo o mercado de ações chinês, segundo o Bank of America (NYSE:BAC).
Essas empresas também aumentam sua participação no índice S&P 500, que tem um terço de seu valor concentrado nos 10 maiores ativos e quase metade nos 25 maiores. Os lucros anuais combinados dessas empresas superam os de ações listadas em todos os países, exceto China e Japão.
Essa alta concentração pode representar um risco para os mercados, que podem sofrer uma correção profunda em algum momento. O índice de volatilidade VIX, que mede o sentimento do mercado, indica uma sensação de calma entre os investidores, mas dados históricos mostram que períodos de baixa volatilidade costumam preceder reversões de mercado baixistas.
Além disso, a volatilidade sazonal do VIX tende a aumentar entre meados de fevereiro e março, levantando preocupações sobre uma possível queda nas ações. A questão é saber qual será a magnitude das retrações, que, por enquanto, estão sendo ofuscadas pelas altas recordes do mercado.
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