Fictor Holding anuncia compra do Banco Master, com aporte de R$3 bi
- O bitcoin mantém-se acima do suporte em US$ 106.000, mostrando sinais de recuperação dentro do seu canal de preço.
- Um fechamento acima de US$ 115.000 poderia confirmar um rompimento altista, com alvos entre US$ 119.000 e US$ 125.000.
- Fatores globais, como as negociações entre EUA e China e a política monetária do Fed, devem continuar influenciando a volatilidade de curto prazo.
Na semana passada, o bitcoin reagiu com força a partir da região dos US$ 106.500, interrompendo a sequência recente de quedas. Esse ponto tem se mostrado uma zona de suporte relevante, pois coincide com o limite inferior do canal de baixa e com o nível de retração de Fibonacci 1.0 (US$ 106.159). A sustentação nesse patamar indica que o ativo segue se movimentando dentro de seu canal de preço atual.
No início desta semana, o BTC voltou a subir e chegou a ultrapassar brevemente o nível médio do canal, em US$ 109.800. Como essa faixa agora atua como suporte de curto prazo, o movimento sugere uma possível mudança de direção para uma tendência altista.

Gráfico diário: resistência intermediária e potencial de rompimento
No gráfico diário, a região de US$ 112.000 funciona como resistência intermediária, coincidindo com a média móvel exponencial (MME) de 3 meses. Caso o bitcoin mantenha-se acima desse patamar, pode ganhar novo fôlego e avançar em direção à faixa dos US$ 114.600. Essa área é decisiva porque representa o limite superior do canal e uma barreira técnica-chave que, se superada, pode sinalizar rompimento de tendência.
Para que esse movimento de alta seja confirmado como reversão de tendência, o bitcoin precisará fechar acima de US$ 115.000 no gráfico semanal. Um fechamento consistente acima desse ponto validaria o rompimento do canal de baixa e abriria espaço para um alvo de curto prazo entre US$ 119.000 e US$ 125.500.
Caso o BTC consiga romper o canal, os próximos alvos técnicos de Fibonacci ficam em 1,414 (US$ 119.077) e 1,618 (US$ 125.443). Se o impulso comprador persistir, a região entre US$ 130.000 e US$ 137.000 pode se tornar o novo objetivo até o fim do ano.
O que dizem os indicadores técnicos
No gráfico diário, o IFR formou um cruzamento altista, saindo da zona de sobrevenda, um sinal de que o preço pode continuar se recuperando no curto prazo. No gráfico semanal, o mesmo indicador ainda se encontra em região de sobrevenda, mas um fechamento acima de US$ 115.000 também poderia confirmar reversão positiva no horizonte semanal.
As MMEs de curto prazo reforçam que a força vendedora está perdendo intensidade. Caso o preço supere US$ 112.000, os sinais de compra emitidos por essas médias devem se fortalecer. Por outro lado, um fechamento abaixo de US$ 110.000 seria interpretado como sinal de fraqueza.
Se o preço recuar novamente abaixo de US$ 110.000, isso indicaria que a recuperação atual pode ser apenas temporária. Nesse caso, o bitcoin poderia retestar o suporte em US$ 106.000. Se esse nível for rompido, o próximo alvo de baixa passaria a ser a faixa entre US$ 97.000 e US$ 99.000, correspondente ao limite inferior do canal de baixa.
Panorama macroeconômico: guerra comercial e expectativa pelo Fed
Os últimos movimentos do mercado cripto foram fortemente influenciados pelas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O bitcoin, que havia despencado após os anúncios tarifários do presidente Donald Trump, voltou a se recuperar conforme o tom diplomático entre as potências começou a melhorar.
A reunião entre Trump e Xi Jinping, prevista para o fim do mês, pode desempenhar um papel decisivo na direção do mercado. Caso o encontro gere avanços concretos, o apetite global por risco tende a aumentar, impulsionando a demanda por bitcoin e favorecendo uma quebra acima dos US$ 115.000. Em contrapartida, qualquer sinal de tensão ou desacordo pode aumentar a cautela dos investidores e provocar nova pressão vendedora sobre o BTC.
Enquanto isso, a recente desaceleração nos preços do ouro, tradicionalmente visto como ativo de proteção, tem levado parte dos investidores a realocar recursos para o bitcoin. Essa migração sugere interesse crescente por ativos de maior risco no curto prazo. Se o cenário global permanecer estável, a tendência é que fluxos saindo do ouro sigam migrando para o BTC, fortalecendo sua tendência de alta.
Outro fator relevante no ambiente macroeconômico é o processo de ajuste de juros conduzido pelo Federal Reserve, que segue no centro das atenções do mercado.
Conclusão técnica
Do ponto de vista técnico, a capacidade do bitcoin de sustentar-se acima dos US$ 106.000 reforça os sinais de recuperação. A zona entre US$ 112.000 e US$ 115.000 permanece crítica para definir a próxima direção do mercado. Um rompimento acima dessa faixa poderia restaurar o viés positivo e recolocar o ativo em trajetória ascendente.
Ainda assim, o sentimento global de risco segue frágil, e os desdobramentos das negociações EUA–China e das decisões do Fed devem continuar elevando a volatilidade de curto prazo no mercado de criptomoedas.
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