Fictor Holding anuncia compra do Banco Master, com aporte de R$3 bi
- Ouro mantém resiliência mesmo com menor demanda por proteção após a reabertura dos EUA e a trégua comercial.
- As compras dos bancos centrais seguem como principal suporte, embora os preços elevados possam testar o apetite do mercado.
- Os dados econômicos dos EUA e a ata do Fed desta semana devem orientar o rumo do dólar e os movimentos do ouro.
Os preços do ouro começaram a nova semana levemente em queda, após recuarem mais de 2% na sexta-feira, embora a queda pudesse ter sido maior se o metal não tivesse se recuperado das mínimas da sessão no fim da semana.
Mesmo assim, o ouro encerrou a semana com alta de cerca de 2%, seu primeiro ganho semanal em três semanas, destacando sua resiliência, especialmente considerando que dois dos principais fatores de pressão baixista se dissiparam: a reabertura do governo dos EUA e a extensão da trégua comercial entre EUA e China.
A forte realização de sexta-feira inicialmente sugeriu que essa resiliência poderia estar chegando ao fim; ainda assim, o ouro se manteve firme no gráfico semanal, sem danos técnicos relevantes. A questão agora é se as próximas semanas trarão, de fato, uma pressão vendedora mais consistente, ou se veremos apenas uma consolidação dos preços.
Os bancos centrais continuarão comprando ouro?
A resiliência do ouro surpreendeu parte do mercado. Com a reabertura do governo dos EUA e a trégua comercial reduzindo as tensões, seria esperado um recuo na demanda por ativos de proteção. Até o momento, porém, a reação foi mínima, exceto pela queda observada nos últimos dois pregões da semana passada.
Se não houver pressão vendedora relevante nos próximos dias, essa força do metal pode indicar que os investidores continuam apostando em compras contínuas por parte dos bancos centrais. Essa é, contudo, uma aposta arriscada, especialmente nos níveis atuais, já que até mesmo os bancos centrais podem se mostrar relutantes em seguir acumulando ouro a preços considerados elevados.
Ata do FOMC e relatório de empregos
No cenário macroeconômico, o foco agora está na reunião de 10 de dezembro do Federal Reserve, com o mercado atribuindo cerca de 50% de probabilidade a um novo corte de 25 pontos-base.
O Fed parece mais confortável com esse grau de expectativa, sobretudo diante do fluxo limitado de dados após a mais longa paralisação do governo na história dos EUA. Com as chances de um corte em dezembro equilibradas, o dólar pode não reagir de forma acentuada quando forem divulgadas, na quarta-feira, as atas da reunião de 28 e 29 de outubro, ocasião em que Jerome Powell destacou que um novo afrouxamento monetário “não era garantido”.
Ainda assim, os dados de quarta e quinta-feira devem definir o tom para o dólar. O destaque será o relatório de emprego (payroll) de setembro, previsto para quinta-feira. O mercado espera criação de 50 mil vagas e taxa de desemprego estável em 4,3%. Esse resultado seria neutro, mas números mais fortes podem sustentar o dólar, reduzindo as chances de corte de juros em dezembro.
Durante a semana, diversos dirigentes do Fed também farão pronunciamentos, o que deve acrescentar volatilidade.
Além disso, serão divulgados indicadores globais importantes, incluindo os PMIs de novembro, que podem influenciar o ouro indiretamente por meio dos movimentos do dólar. Ainda assim, o foco permanece na economia dos EUA, agora com o governo em pleno funcionamento. O tom mais "hawkish" (duro) recente das comunicações do Fed reforça a sensibilidade dos mercados a novos dados: números fracos poderiam reabrir espaço para uma flexibilização monetária em dezembro, o que tende a favorecer o ouro.
Análise técnica e níveis-chave do ouro
Do ponto de vista técnico, o cenário tornou-se mais incerto, embora a tendência de longo prazo siga positiva. Na semana passada, o ouro reagiu fortemente à região entre US$ 4.200 e US$ 4.250, antiga zona de suporte rompida após a intensa correção de 21 de outubro, quando um recorde histórico foi rejeitado de forma abrupta. Essa reversão indicou um topo temporário e um movimento corretivo que ainda pode estar em andamento.
O comportamento dos preços nas próximas sessões será determinante. Se o metal permanecer pressionado após a queda de sexta-feira, o suporte imediato aparece próximo de US$ 4.000. A perda desse nível abre espaço para US$ 3.930, e um rompimento abaixo desse patamar configuraria uma estrutura técnica mais baixista.
Pelo lado positivo, a resistência inicial está em torno de US$ 4.100, seguida por US$ 4.145. Caso o preço supere essas barreiras, um novo teste da faixa de US$ 4.200–US$ 4.250 pode ocorrer. Um rompimento consistente acima dessa zona projetaria alvos em US$ 4.300 e, posteriormente, US$ 4.400, o que colocaria o ouro em nova máxima histórica, caso o rali ganhe força.
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