Ação da B3 escolhida por IA avança 7% na semana; alta no ano acima de 200%
Com decisões do BCE, FED e COPOM no radar impactando nas expectativas as tendências ficam neutralizadas e o comportamento dos mercados deverá ficar muito defensivo.
O foco central é a possibilidade de serem sancionados cortes nas taxas de juros e suas repercussões e percepções sobre as razões determinantes.
Do BCE se espera efetivo corte no juro, porém em relação ao FED e ao COPOM há indícios mas ainda não efetivas convicções e há muitas divergências, caso sejam efetivadas, sobre o quanto de percentual se faz adequado.
Para o Brasil repercute mais diretamente a decisão que for proferida pelo FED americano, visto que repercute mais diretamente no Brasil, e nesta oportunidade ganha até maior relevância pela concomitância dos eventos, reuniões do FED e do COPOM,no mesmo momento.
Há no Brasil certa euforia com eventual redução da taxa de juro americana, pois no imaginário determinará fluxos de investidores estrangeiros para o mercado brasileiro, seja para renda fixa seja para renda variável, melhorando o débil fluxo cambial presente.
Esta é sem dúvida uma leitura do otimismo que neutraliza realidades efetivas e que podem não confirmar as expectativas favoráveis.
O Brasil com foco na aprovação da Reforma da Previdência construiu expectativas de curto prazo que na realidade não se configuram tão factiveis quanto imaginadas, e por isso certamente poderá passar pela necessidade de realizar severa reflexão.
Análise com maior acuidade aponta que as perspectivas efetivas de retomada da atividade econômica absolutamente necessária se situam no médio e longo prazo, distantes do momento atual, e isto pode construir relativo desalento, visto que o país anseia por recuperação rápida do estado letárgico de sua economia.
A Reforma da Previdência em sua perspectiva alivia do governo a pressão decorrente da severa crise fiscal, mas não gera recursos que permitam por parte do poder público os imprescindíveis investimentos estruturais, com fomento a geração de empregos, renda e consumo.
E nem mesmo a Reforma Tributária que até mesmo antes de ser proposta já acarreta sinais negativos, ao colocar ainda como insinuações o retorno de algo assemelhado a antiga CPMF, péssimo instrumento tributário, amplamente repudiado num passado recente. Mas a Reforma Tributária também é imprescindível para desburocratizar e ordenar o imbróglio atual.