Em movimento lateral, influenciado pelo comportamento do dólar e previsões de chuvas nas regiões produtoras do Brasil, os futuros do café arábica acumularam discreta queda nesta semana.
O último relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) mostrou que os fundos de investimento que operam na Bolsa de Nova York carregavam, em 7 de novembro, volume recorde de posições vendidas: 49.399 lotes.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado ontem a R$ 3,2797, sem variação significativa em relação à última sexta-feira. O câmbio segue influenciado pelo cenário político nacional e expectativas quanto à realização da reforma da previdência.
Em Nova York, o vencimento março de 2018 do contrato C encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1,3015, com desvalorização de 75 pontos ante o fechamento da semana anterior. Na ICE Futures Europe, o contrato janeiro/2018 do café robusta subiu US$ 29 e foi cotado a US$ 1.845 por tonelada.
No que se refere às condições climáticas que afetam o desenvolvimento da safra brasileira, a Climatempo informou que, de hoje a 21 de novembro, três frentes frias avançarão do Sul para o Sudeste do Brasil, estimulando o aumento das precipitações.
A Somar Meteorologia prevê que serão acumulados, até a próxima quarta-feira (22), 70 milímetros no Paraná, em São Paulo e no sul de Minas Gerais e até 50 mm na Zona da Mata e Cerrado Mineiro e, também, no sul do Espírito Santo.
No mercado físico nacional, a liquidez segue baixa, com vendedores retraídos, principalmente de café robusta. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 453,72/saca e a R$ 362,93/saca, com variações, respectivamente, de -0,1% e 2,1% frente ao fechamento da semana anterior.