Ibovespa no topo histórico: O mercado já superou o medo da esquerda

Publicado 04.11.2025, 13:34

Mesmo com o discurso fiscal frouxo, o Ibovespa rompe recordes e mostra que o capital não tem ideologia, tem apetite!

A Bovespa acaba de ultrapassar os 150 mil pontos, um recorde histórico. E o mais curioso é o contexto: isso acontece sob um governo de esquerda, em meio a ruídos sobre responsabilidade fiscal, gastos crescentes e tensões políticas. Ainda assim, o mercado sorri.

O investidor brasileiro parece ter feito as pazes com a realidade: Lula não assusta mais o capital. A retórica política, antes motivo de pânico, hoje soa como ruído de fundo. O que move o mercado é a expectativa de queda da Selic, a melhora no crédito e o fluxo de recursos em busca de oportunidade.

Liquidez agora, preocupação depois

A narrativa dominante nas mesas de operação é pragmática: o fiscal preocupa, mas não o suficiente para travar o rally. O investidor aprendeu a olhar o copo meio cheio e, neste momento, ele está cheio de liquidez.

O iminente corte dos juros, ainda que gradual, reacende a expectativa de uma nova onda de crescimento e impulsiona os setores mais sensíveis à taxa básica. O crédito voltará a circular, os balanços corporativos melhorarão e o otimismo se espalhará.

É o imediatismo travestido de confiança: o mercado escolheu viver o presente e empurrar o ajuste para depois.

O medo da esquerda acabou

Durante anos, o discurso era simples: governos de esquerda derrubam a bolsa. Pois bem, a história está sendo reescrita. O investidor percebeu que o governo Lula fala mais do que age e que, no fim do dia, as instituições econômicas brasileiras seguem de pé.

Os dados mostram uma convivência cada vez mais pacífica entre o Planalto e o mercado. Há até quem diga, nos bastidores, que a reeleição de Lula em 2026 já está precificada. O investidor global não enxerga um inimigo no governo. Enxerga previsibilidade, estabilidade e oportunidade.

O capital, afinal, não vota. Ele calcula!

O pragmatismo venceu a ideologia

O recorde da Bovespa é menos sobre economia e mais sobre psicologia. Isso nos mostra que o investidor moderno é movido por fluxo, não por fé política. A bolsa sobe porque há dinheiro, juros em queda (nos EUA e iminência no BR) e empresas entregando resultados, simples assim!

Enquanto isso, o discurso fiscal continua no horizonte, mas cada vez mais distante do radar. O mercado escolheu o agora e, pelo visto, Lula também faz parte desse "agora". Ou seja, só continuará a ganhar dinheiro no mercado quem não escolher lado algum! Concomitantemente, o índice sobe e com ele, a sensação de que (por ora) o pragmatismo venceu a ideologia!

Bons trades!

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