Presidente do BB diz que banco segue legislação do Brasil e de países onde atua
Com o objetivo de aumentar a arrecadação, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 1.303/2025, que estabelece a elevação da carga tributária sobre diversas operações financeiras, o que pode reduzir significativamente os lucros de investidores que contavam com isenções fiscais.
A referida Medida Provisória tem gerado amplos debates sobre seus impactos no mercado financeiro e no planejamento tributário dos investidores.
Os impactos serão sentidos especialmente por aqueles que investem em produtos como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que passarão a ser tributados.
A tramitação da Medida Provisória no Congresso Nacional pode trazer alterações ao texto original, considerando que já foram apresentadas 678 Emendas pelos Deputados e Senadores. No entanto, a incerteza quanto às novas regras persiste, gerando um clima de apreensão para quem possui investimentos ativos.
A insegurança jurídica pode levar ao questionamento da Medida Provisória no Poder Judiciário, com base em argumentos que incluem a afronta ao princípio da reserva legal, a vedação de surpresa fiscal, bem como o instrumento utilizado pelo Governo, considerando a ausência de urgência e relevância.
Diante dessas mudanças, os investidores são aconselhados a considerar uma reorganização de suas carteiras. A possibilidade de se beneficiar de isenções ainda disponíveis até 31 de dezembro de 2025 representa uma oportunidade para a aquisição de novos ativos, antes da vigência das novas regras em janeiro de 2026.
Assim, planejar a estruturação de investimentos de modo eficiente torna-se uma prioridade.
Neste contexto, é fundamental que os investidores realizem uma avaliação individualizada dos instrumentos financeiros utilizados, de forma a planejar a estruturação de investimentos de modo eficiente.
Os impactos da MP 1.303/2025 na atratividade do mercado de capitais brasileiro não podem ser subestimados. A medida poderá resultar em uma diminuição da segurança jurídica e da competitividade do Brasil em um cenário internacional, levando investidores estrangeiros a reconsiderar suas alocações no país em busca de ambientes financeiros mais estáveis.