Mercados globais sob tensão: Guerra Comercial volta ao radar
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar a União Europeia, exigindo a redução das tarifas comerciais impostas ao país. Caso a demanda não seja atendida, Trump ameaça implementar novas tarifas adicionais. Vale destacar que as tarifas sobre produtos vindos da zona do euro, que atualmente são de 20%, estão temporariamente reduzidas pela metade — mas apenas até o dia 8 de junho. Já as tarifas sobre aço e alumínio permanecem em 25%, sem qualquer alteração.
Esse novo capítulo da guerra comercial reacende preocupações nos mercados internacionais, provocando instabilidade nas bolsas de valores ao redor do mundo.
Enquanto isso, no Brasil, a pauta é fiscal. Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, convocaram uma coletiva de imprensa para anunciar uma elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que passaria de 1% para 3,5%. Além disso, foi retirada a isenção de determinados fundos de investimento, o que gerou forte reação do mercado. O impacto foi imediato, com o índice futuro disparando mais de 100 pontos.
No entanto, em uma reviravolta surpreendente, por volta das 23 horas do mesmo dia, o ministro Haddad recuou das medidas, revogando as alterações e restabelecendo o IOF na faixa de 1%.
Agora, o mercado se vê diante de um dilema: será que os investidores vão interpretar esse recuo como sinal de responsabilidade fiscal e oferecer um voto de confiança ao governo? Ou seguirão apostando que a promessa de campanha pelo déficit zero é insustentável?
? Para entender melhor o contexto do dia e saber os principais pontos de compra e venda no dólar, assista ao vídeo abaixo.
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