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Negócio entre Engie e Atlas reflete potencial crescente da energia solar no BR

Publicado 11.12.2023, 06:00
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil tem sido palco de uma série de movimentações significativas nos últimos anos, e um setor que tem despertado considerável atenção é o de energia solar. Com o crescente interesse em fontes renováveis de energia e a busca por alternativas sustentáveis, a energia solar emerge como um protagonista no cenário energético brasileiro. 

Nos últimos cinco anos, a capacidade instalada de energia solar no Brasil experimentou um crescimento exponencial, ultrapassando os 34 gigawatts (GW) em outubro deste ano – o equivalente a 15,8% da matriz elétrica do País, a segunda mais representativa após a energia hidroelétrica conforme divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O crescimento vem sendo puxado pela geração distribuída (GD), que soma 24,4 GW de potência instalada. Já os grandes parques solares (geração centralizada) somam 10,4 GW de potência instalada. Esse aumento significativo é atribuído à queda dos custos dos painéis solares, à maturação da cadeia de suprimentos, aos avanços tecnológicos e ao acesso a linhas de financiamento competitivas, tornando a energia solar uma opção mais acessível e eficiente.

O governo brasileiro tem desempenhado um papel crucial no fomento da energia solar, implementando políticas e programas de incentivo. Isso inclui leilões de energia, linhas de financiamento específicas e a criação de um ambiente regulatório favorável para a instalação de parques solares e usinas fotovoltaicas. Essas iniciativas têm contribuído para a atração de investimentos no setor.

O BNDES se destaca atualmente como o maior financiador de energias renováveis do mundo, com créditos que somam cerca de US$ 35 bilhões no período de 2004 a 2022 (BNEF, 2023). Desde o ano 2000, o banco financiou cerca de 70% do aumento de capacidade de geração do país, correspondentes a 78,8 GW adicionais, dos quais 86% de fontes renováveis. Com participação relevante no setor desde o início do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), apoiando a estruturação das garantias e dos financiamentos aos projetos, o BNDES possibilitou uma expansão significativa da geração eólica e solar no país. O crescimento do mercado livre de energia – em que grandes consumidores contratam diretamente com geradoras – também contou o apoio do banco, que desenvolveu metodologia própria para garantir a financiabilidade dos projetos.

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As oportunidades de M&A no setor de energia solar no Brasil são diversas. Empresas internacionais estão demonstrando interesse em adquirir participações em projetos já consolidados, aproveitando o conhecimento local e a experiência operacional de empresas brasileiras. Paralelamente, empresas locais buscam consolidar sua presença no mercado através de fusões estratégicas e aquisições de concorrentes ou de projetos que complementem suas operações existentes.

Recentemente, a Engie Brasil Energia (BVMF:EGIE3) informou ao mercado a aquisição de cinco complexos de energia solar da Atlas Renewable Energy por R$ 3,2 bilhões. A operação envolve conjuntos fotovoltaicos em Juazeiro (BA), São Pedro (BA), Sol do Futuro (CE), Sertão Solar (BA) e Lar do Sol (MG), que totalizam 545 MW de capacidade instalada. A Engie afirma que, nos últimos seis anos, investiu mais de R$ 20 bilhões na transição energética, incluindo aportes em energia limpa e implantação de linhas de transmissão no período.

A participação da energia solar e eólica na capacidade instalada de geração de energia do Brasil deverá crescer para 47%, ultrapassando a energia de origem hidrelétrica, fóssil e de biomassa. Esse crescimento pode representar um mercado de até USD 11 bilhões em 2040. O primeiro é a atratividade econômica crescente – conforme a produtividade, a escala e o desenvolvimento tecnológico evoluem, os custos de geração de energia e o capital necessário diminuem. As projeções da Mckinsey mostram que, até 2040, haverá uma redução de até 46% no custo nivelado de energia (LCOE) para geração de energia solar.

O setor de energia solar no Brasil está em ascensão, oferecendo oportunidades significativas para investidores e empresas envolvidas em operações de fusões e aquisições. Com o apoio governamental e a conscientização crescente sobre a importância da sustentabilidade, a energia solar está rapidamente se tornando uma força dominante no panorama energético brasileiro. O momento é propício para investimentos estratégicos e parcerias que impulsionem ainda mais o crescimento desse setor vibrante e promissor.

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Apesar do crescimento notável, alguns desafios persistem. A infraestrutura de transmissão precisa ser aprimorada para acompanhar o aumento da capacidade de geração, e a volatilidade nos preços dos equipamentos solares pode afetar a rentabilidade dos projetos. A dependência contínua de incentivos governamentais também é uma consideração importante para investidores.

Últimos comentários

A tecnologia de captação é transformação precisa evoluir muito para fazer tamanha aposta em energia solar. A instalação de painéis vai justificar a não arborização das cidades e o desmatamento.
Vamos continuar então represa do rios , assim não desmatamos, somente sorerramos! Amém
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