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Por que é importante debater teto da dívida, e o problema da moeda de um quintilhão de dólares

Publicado 26.01.2023, 10:29
Atualizado 22.02.2024, 11:00

Minha intenção hoje era escrever um artigo sobre como a sensibilidade dos títulos (e, consequentemente, de vários outros ativos) aos juros aumenta conforme as taxas caem, bem como discutir as implicações disso para os investidores de ações, diante do repique dos juros. Esse artigo terá que esperar mais uma semana.

Hoje, eu gostaria de falar rapidamente sobre uma ideia realmente tola que insiste em circular toda vez que há um impasse sobre o teto da dívida, alentada pelas mesmas figuras que acreditam que a Teoria Monetária Moderna (MMT) um dia funcionará (mesmo que tenhamos acabado de tentar colocá-la em prática e deu errado).

A ideia é que, graças a uma lei aprovada na década de 1990, o Tesouro americano tem o direito de emitir uma moeda de platina de qualquer denominação. Em tese, seria possível cunhar uma moeda de US$ 1 trilhão de dólares, depositá-la no Federal Reserve (que não tem a opção de não aceitar seu curso legal, apesar das preocupações expressas recentemente pela secretária Janet Yellen) e continuar pagando as contas. Por quê? Alguém poderia recorrer à explicação simplória de que, "ainda que seja insensata, desatualizada e ineficaz, essa lei sobre o teto da dívida consta dos livros...".

Se começássemos a contornar todas as leis que acreditamos ser insensatas e anacrônicas, os legisladores ficariam ocupados 24 horas por dia, 7 dias por semana. (E, obviamente, a lei não é “ineficaz”, porque se o fosse, não precisaríamos contorná-la).

Não deixo de me surpreender com a aderência de ideias estúpidas. Por exemplo, a ideia de que o governo mente sobre a inflação de 6% ao ano é uma ideia que parece nunca morrer, embora possa ser demonstrado com matemática básica que esse não é o caso. Então vamos dispensá-la, muito embora eu tenha certeza de que terei que continuar matando esse dragão toda vez que ele ressurgir dos mortos.

Uma ferramenta lógica muito útil quando se trata de dissipar uma ideia tola é perguntar: "Se isso funciona, por que não fazemos com muito mais frequência?"  Não vamos tentar descobrir por que uma moeda de um trilhão de dólares é uma má ideia. Vamos tentar descobrir por que uma moeda de 1 quintilhão de dólares (um milhão de trilhões) é uma má ideia.

Afinal, se vamos cunhar uma moeda de qualquer maneira, não custa muito mais gravar "quinti" em vez de "tri".  E se o Tesouro cunhasse uma moeda de um quintilhão de dólares e a depositasse no Federal Reserve, seria muito mais significativo. Com esse saldo, o Tesouro poderia pagar todas as dívidas pendentes, financiar totalmente o Medicare e a previdência social e basicamente cancelar todos os impostos para sempre, ao mesmo tempo em que aumentava drasticamente os serviços. Por que essa não é uma ideia melhor? Sua moeda de um trilhão de dólares não vale nada para mim.

Naturalmente, essa seria uma péssima ideia e agora está óbvio por quê. Vários motivos me vêm à mente, mas deixarei a maioria para outras pessoas destacarem nos comentários.

A mais imediata é que, pagando toda a dívida federal, aumentando os gastos e reduzindo os impostos a zero, a oferta monetária aumentaria de forma imediata e intensa  Como vimos recentemente, o primeiro resultado logo de cara é uma inflação muito maior. E bota maior nisso.

Eu vejo seus 8% e aumento para 800%.  Sim, até certo ponto isso dependeria da decisão do Congresso de gastar isso e cortar esses impostos, mas alguém duvida de que isso aconteceria? E a oferta do Tesouro de recomprar todos os títulos pendentes não precisaria de aprovação do Congresso. São trilhões de dinheiro sendo subitamente devolvidos aos detentores de títulos, colocando-os de volta em circulação.

Um bilhão aqui, um bilhão ali, e logo estaríamos falando de dinheiro de verdade.

 

 

Últimos comentários

Sempre que um novo nível for criado, logo ele será como o atual, um ciclo infinito. É preciso gerir o que se tem sem, manter o ciclo apenas entre mercados com o sutio auxílio das taxas, gerando valor unicamente sobre os serviços e agregando sobre as moedas, ou seja, deflação. O que tem afetado o mundo é o ciclo de commodities por manipulação, cartel, fica claro que tudo como está se faz necessário, eles querem assim. Não há absolutamente nenhum resultado por acaso, nenhum dado, nenhum evento ocorrido sem pré execução, é preciso se voltar para as engrenagens do relógio, ler o que estão fazendo do outro lado da tela, sem saber quem são. Os últimos 20 anos de foram, todas as narrativas desde os foram vistas, as próximas estão por vir, sobre esse novo rally que acabou de se iniciar, o que importa certamente não é quanto de dólar será criado, a taxa de qq país, as guerras, pandemias que estão por vir. Só existe uma única coisa que qq pessoa no mundo precisa saber para surfar tudo que vem.
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Sempre que um novo nível for criado, logo ele será como o atual, um ciclo infinito. É preciso gerir o que se tem sem, manter o ciclo apenas entre mercados com o sutio auxílio das taxas, gerando valor unicamente sobre os serviços e agregando sobre as moedas, ou seja, deflação. O que tem afetado o mundo é o ciclo de commodities por manipulação, cartel, fica claro que tudo como está se faz necessário, eles querem assim. Não há absolutamente nenhum resultado por acaso, nenhum dado, nenhum evento ocorrido sem pré execução, é preciso se voltar para as engrenagens do relógio, ler o que estão fazendo do outro lado da tela, sem saber quem são. Os últimos 20 anos de foram, todas as narrativas desde os foram vistas, as próximas estão por vir, sobre esse novo rally que acabou de se iniciar, o que importa certamente não é quanto de dólar será criado, a taxa de qq país, as guerras, pandemias que estão por vir. Só existe uma única coisa que qq pessoa no mundo precisa saber para surfar tudo que vem.
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