Galípolo prega “vigilância” do BC do fim de 2025 a 2026 e defende manutenção da Selic
As estimativas iniciais para a atividade econômica no terceiro trimestre indicam perda de fôlego na produção, segundo a mediana de um conjunto de projeções de alta frequência (“nowcasts”) compiladas pelo CapitalSpectator.com. Embora os números atuais não apontem para um cenário recessivo, a mediana revela desaceleração expressiva em relação ao avanço observado no segundo trimestre.
A expectativa é de que o PIB do terceiro trimestre cresça 1,6% em termos anualizados, de acordo com a mediana divulgada hoje. Isso representa forte queda em relação à alta de 3,0% registrada no segundo trimestre. O Bureau of Economic Analysis publicará a primeira leitura oficial do PIB do terceiro trimestre em 30 de outubro.
Ainda é cedo no trimestre, e novos dados podem, e provavelmente irão, alterar essas projeções nas próximas semanas. Por ora, as informações disponíveis sugerem um ajuste nas expectativas, com atenção voltada para o efeito que os próximos indicadores poderão ter sobre as estimativas.
Um fator de risco relevante para o desempenho econômico no terceiro trimestre e adiante são as tarifas. “Os sinais de repasse relacionado a tarifas estão mais evidentes, e esperamos que os próximos meses sejam decisivos para avaliar a capacidade da economia de absorver essas pressões”, afirma a equipe econômica da Vanguard.
Segundo o Yale Budget Lab, a tarifa média efetiva nos EUA está em torno de 18%, o nível mais alto desde a Grande Depressão e 15 pontos percentuais acima do patamar observado no início de 2025.
“O aumento nos preços [por causa das tarifas] e a consequente redução do poder de compra provavelmente terão impacto negativo sobre o crescimento dos EUA”, projetam economistas da Deloitte. “Isso equivale a um aumento anual de impostos de 2,1% do PIB, mais do que compensando o efeito dos cortes de impostos previstos na lei recentemente aprovada pelo Congresso. Além disso, mesmo que as tarifas não sejam totalmente repassadas ao consumidor, as empresas enfrentarão forte redução nos lucros. De qualquer forma, o impacto econômico pode ser negativo.”
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