A Transmissora Aliança de Energia Elétrica SA (BVMF:TAEE4) atua no setor de transmissão elétrica. Oferece serviços de construção, operação e manutenção de suas linhas, conectando redes de geração de energia às redes de distribuição que abastecem 18 estados brasileiros.
Além disso, a infraestrutura da companhia abrange 109 subestações, que desempenham um papel crucial na confiabilidade de sua rede de transmissão.
O modelo de receita da TAESA é baseado na Receita Anual Permitida (RAP), reajustada anualmente pela inflação, com foco na previsibilidade de receita.
A eficiência operacional e o foco em aquisições estratégicas são diferenciais que contribuem para a contínua ampliação de seu portfólio.
Nos últimos anos, a TAESA tem focado na expansão de sua rede e na modernização de sua infraestrutura, acompanhando o crescimento da demanda energética no Brasil.
Com mais de 30 concessões, a empresa tem adotado novas tecnologias de monitoramento remoto, reduzindo o tempo para eventuais manutenções.
Somando cerca de 800 funcionários, organiza suas atividades por meio de diversas subsidiárias e concessões espalhadas pelo Brasil, entre elas: Novatrans Energia, TSN (Transmissora Sudeste Nordeste) e Munirah Transmissora de Energia.
As Ações da TAESA são negociadas na B3 (BVMF:B3SA3) sob os tickers TAEE3 (BVMF:TAEE3) (ON – ordinárias), TAEE4 (PN – preferenciais) e TAEE11 (BVMF:TAEE11) (Units).
Foi fundada em 2009 como resultado de uma parceria entre a Cemig (BVMF:CMIG4) e a colombiana Interconexión Eléctrica S.A. (ISA). O objetivo inicial era consolidar as operações no setor de transmissão de energia no Brasil, aproveitando as oportunidades de concessões oferecidas pela ANEEL.
Na primeira década, sua expansão foi marcada por aquisições estratégicas, ampliando a rede de transmissão em várias regiões. Entre 2021 e 2023 adicionou de linhas de transmissão em São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Em 2023, a empresa investiu em aprimorar sua política de governança, buscando aumentar a transparência em suas operações financeiras e fortalecer o relacionamento com investidores.
Em 2024, a TAESA anunciou um ciclo de investimentos de R$ 3 bilhões, visando fortalecer suas operações e sustentar o crescimento futuro. Nesse mesmo período, também adotou uma política de dividendos mais flexível, com foco na expansão e na geração de receita.
*Fonte de pesquisa: site Investidor 10 (30/6/25)
No gráfico semanal das Ações da TAESA (TAEE4) notamos como os preços se movimentam numa tendência de alta desde o fundo atingido em dezembro de 2022 (linha pontilhada cinza).
De 2024 pra cá, o papel formou uma lateralidade, com os níveis próximos aos R$ 10,00 (retângulo verde) funcionando como suporte e despertando o interesse dos compradores, bem como os níveis próximos aos R$ 11,00 (retângulo rosa) funcionando como resistência e despertando o interesse dos vendedores.
Em abril de 2025 o mercado rompeu efetivamente a resistência mencionada e tivemos um avanço dos preços até a formação das novas máximas históricas, em aproximadamente R$ 12,25. Depois, uma correção de -8%, até os R$ 11,25 em junho.
Na ocasião, tivemos a formação de uma vela “martelo”. Sua longa sombra inferior ocorrendo dentro de uma região que anteriormente era resistência pode apontar para uma provável inversão de polaridade do mercado e entrada dos compradores. As velas seguintes com fechamento acima das máximas do “martelo” podem reforçar a tese.
Se confirmado, poderemos ter altas até a máxima histórica novamente, com uma valorização projetada de +6% aproximadamente.
Em termos de indicadores, a TAESA apresenta atualmente Margem Líquida em 42,41% (média de 53,05), ROE em 23,08% (média de 23,37%), Preço/Lucro em 7,08, Preço/Valor Patrimonial em 1,63 e Dividend Yield de 7,91% (média de 10,32%).