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Investing.com — Na terça-feira, analistas do Morgan Stanley elevaram a classificação das ações da Charles Schwab Corporation (NYSE: SCHW) de Equal-weight para Overweight, enquanto reduziram o preço-alvo para US$ 76, abaixo dos US$ 91 anteriores. A revisão reflete uma perspectiva positiva sobre o potencial único de recuperação de lucros da empresa e o valor percebido da corretora como uma franquia de alta qualidade em um cenário de incerteza econômica. De acordo com dados da InvestingPro, a empresa, atualmente avaliada em US$ 127 bilhões, mostra sinais de estar subvalorizada com base em sua análise de Valor Justo, com 8 analistas recentemente revisando suas expectativas de lucros para cima para o próximo período.
A elevação pelo Morgan Stanley baseia-se na crença de que a Charles Schwab possui características defensivas que a tornam bem adequada ao ambiente econômico atual. Os analistas destacaram que a empresa tem mecanismos específicos que poderiam impulsionar uma taxa de crescimento anual composta de 20% no lucro por ação nos próximos dois anos. Esse crescimento é previsto à medida que a Charles Schwab planeja pagar empréstimos caros no atacado usando recursos provenientes dos vencimentos de sua carteira de títulos de baixo rendimento. Os fortes fundamentos da empresa são evidentes em sua impressionante margem de lucro bruto de 97% e lucratividade consistente nos últimos doze meses.
Os analistas do Morgan Stanley também observaram que o impacto das tarifas sobre a inflação pode impedir que o Federal Reserve implemente cortes nas taxas muito cedo ou muito drasticamente, de acordo com seus economistas. Espera-se que esse cenário favoreça a Charles Schwab, já que quase metade de sua receita é derivada da receita líquida de juros. Em um cenário econômico menos certo, é provável que os saldos de caixa dos clientes cresçam, potencialmente oferecendo suporte adicional aos lucros da empresa. A resiliência da empresa é demonstrada ainda mais por seu histórico de 37 anos de manutenção de pagamentos de dividendos, com crescimento recente de dividendos de 8% ano a ano.
O preço-alvo revisado da Charles Schwab de US$ 76, abaixo dos US$ 91, reflete uma recalibração das expectativas, ao mesmo tempo em que sinaliza confiança na capacidade da empresa de navegar pelos desafios impostos pelo atual clima macroeconômico. Os analistas enfatizaram a combinação do posicionamento defensivo da Charles Schwab e sua capacidade de aproveitar alavancas idiossincráticas como fatores-chave que contribuem para a classificação elevada.
A resposta das ações da empresa a essa notícia será observada de perto pelos investidores, à medida que consideram a análise detalhada fornecida pelo Morgan Stanley, destacando o potencial da Charles Schwab para estabilidade e crescimento de lucros em meio às incertezas do mercado.
Em outras notícias recentes, a Charles Schwab Corporation relatou um aumento notável de 44% ano a ano em novos ativos líquidos para fevereiro de 2025, totalizando US$ 48 bilhões. Os ativos totais de clientes atingiram US$ 10,28 trilhões, refletindo um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Além disso, a empresa registrou um aumento de 1% mês a mês nas negociações médias diárias, totalizando 7,45 milhões para fevereiro. Em janeiro de 2025, a Schwab experimentou um aumento de 75% nos ativos líquidos principais, totalizando US$ 30,6 bilhões, com ativos totais de clientes atingindo US$ 10,33 trilhões. A empresa também concluiu uma significativa venda de ações de US$ 13,1 bilhões anteriormente detidas pela TD Group US Holdings LLC, marcando a saída da TD de sua posição na Charles Schwab. Analistas da Raymond James aumentaram o preço-alvo para a Charles Schwab para US$ 90, mantendo uma classificação de Outperform, citando melhorias esperadas na margem de juros líquida e no LPA. A JMP Securities ecoou esse sentimento positivo, mantendo uma classificação de Market Outperform com um preço-alvo de US$ 94, destacando forte aquisição e retenção de clientes. Esses desenvolvimentos sublinham o crescimento contínuo da Charles Schwab e suas manobras financeiras estratégicas.
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