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Investing.com — Na quarta-feira, o Morgan Stanley ajustou sua posição sobre a General Dynamics Corp. (NYSE:GD), rebaixando a classificação das ações da contratada de defesa de acima da média para neutro. Acompanhando essa mudança na classificação, a firma também revisou seu preço-alvo para a General Dynamics para US$ 305,00, uma redução em relação ao alvo anterior de US$ 315,00. De acordo com dados do InvestingPro, a General Dynamics mantém uma saúde financeira forte com uma classificação geral "BOA", e demonstrou sua resiliência no mercado com um crescimento de receita de 12,88% nos últimos doze meses.
O rebaixamento pelo Morgan Stanley reflete preocupações sobre potenciais obstáculos tarifários que a General Dynamics pode enfrentar, particularmente em seu negócio aeroespacial Gulfstream. O analista citou os riscos mais elevados de Exposição a Engrenagens Operacionais (DOGE) decorrentes do segmento de Tecnologias da empresa como um fator contribuinte. Este segmento, que inclui serviços de tecnologia da informação, representa aproximadamente 27% da receita da General Dynamics e cerca de 24% de seu EBIT para o ano de 2025, conforme projetado pelo Morgan Stanley. Apesar dessas preocupações, a análise do InvestingPro mostra que a empresa mantém um nível moderado de dívida e tem consistentemente entregado valor aos acionistas, mantendo pagamentos de dividendos por 47 anos consecutivos.
O relatório também reconheceu os riscos associados a interrupções na cadeia de suprimentos que poderiam surgir de tarifas, potencialmente afetando a produção e comprimindo as margens de lucro. Apesar dos processos de fabricação para jatos executivos como os produzidos pela General Dynamics serem mais concentrados dentro dos Estados Unidos em comparação com fabricantes de equipamentos originais (OEMs) aeroespaciais comerciais, a empresa não está imune a tais interrupções.
Além disso, o negócio de tecnologia da informação da General Dynamics enfrenta desafios, pois foi listado entre as 10 principais empresas de consultoria visadas para reduções de gastos pela Administração de Serviços Gerais (GSA). Isso sinaliza outra área de risco potencial para a empresa.
Em uma nota mais positiva, o Morgan Stanley mencionou que o foco da administração atual em fortalecer a indústria naval dos EUA é um desenvolvimento favorável para o negócio Marinho da General Dynamics. No entanto, o analista indicou que os benefícios dessas melhorias provavelmente serão realizados ao longo de um período mais longo e não terão um impacto imediato no desempenho financeiro da empresa.
Em outras notícias recentes, a General Dynamics anunciou um aumento de 5,6% em seu dividendo trimestral para US$ 1,50 por ação, marcando o 28º ano consecutivo de crescimento de dividendos. Esta decisão sublinha a saúde financeira da empresa e o compromisso de retornar valor aos acionistas. Adicionalmente, a Jefferies ajustou seu preço-alvo para a General Dynamics para US$ 270 de US$ 280, mantendo uma classificação de Manter. A revisão segue uma análise do relatório anual da empresa, que destacou uma contração nas margens de Fabricação Aero e uma redução na carteira aeroespacial. Enquanto isso, um relatório do The Washington Post indicou que o governo Trump está planejando cortes significativos no orçamento de defesa, provocando preocupações sobre fluxos de receita futuros para grandes contratados de defesa, incluindo a General Dynamics. O Secretário de Defesa Pete Hegseth supostamente instruiu o Pentágono a se preparar para uma redução anual de 8% no orçamento de defesa nos próximos cinco anos. Esses desenvolvimentos contribuíram para a incerteza dos investidores sobre as perspectivas financeiras para empresas de defesa, que dependem fortemente de contratos governamentais. A confirmação de Stephen Feinberg como Secretário Adjunto de Defesa também é digna de nota, pois ele enfatizou a melhoria da estrutura de custos e eficiência do Departamento de Defesa. O foco de Feinberg em fortalecer a base industrial de defesa pode impactar empresas como a General Dynamics.
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