Investing.com - O petróleo subiu 2% nesta quarta-feira (8/6) renovando as máximas do ano. Nos Estados Unidos, a commodity é vendida a US$ 51,35, no maior valor desde julho do ano passado. Já o Brent é negociado a US$ 52,55, em Londres.
Os investidores continuam otimistas em relação ao preço do petróleo com a percepção de que a oferta e a demanda estão convergindo, após quase dois anos de excesso na produção da commodity.
No pregão de hoje, os dados chineses mostraram que a economia do país ganhou fôlego e poderá sustentar o crescimento previsto de 6,8% neste ano, reduzindo as dúvidas de que o país estaria desacelerando. As importações de petróleo de janeiro a maio, estão cerca de 16% acima de igual período do ano passado.
A oferta ficou mais restrita com novo ataque de rebeldes à infraestrutura de escoamento de petróleo na Nigéria. O país enfrenta uma redução de cerca de 40% na sua produção desde que as sabotagens começaram. No Canadá, as petroleiras ainda não estão extraindo a plena carga, após o incêndio florestal ter provocado paralisações em Alberta.
Os estoques dos Estados Unidos também contribuíram para uma alta após redução de 3,226 milhões de barris na semana passada, acima dos 2,74 milhões de barris previstos. É a quarta queda consecutiva.
Analistas, contudo, observam um possível retorno da produção dos shale norte-americano com a elevação do preço do barril para a casa dos US$ 50. Hoje, a agência de energia do país informou que a extração do país subiu, em média, 10 mil barris/dia, para 8,745 milhões de barris/dia. Apesar de pequena, a elevação interrompe uma sequência de dez semanas de baixa.
O primeiro sinal de uma possível retomada nos EUA apareceu na semana passada, quando, pela primeira vez em onze semanas, aumentou o número de sondas ativas, segundo a contagem da Baker Hughes. O dado dessa semana será divulgado na sexta-feira.