RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) desclassificou uma das pequenas empresas que arremataram blocos na 13ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios, realizada no início do mês, e reduziu ainda mais o número de áreas negociadas no leilão.
A empresa desclassificada, segundo informou a ANP à Reuters nesta sexta-feira, foi a Tarmar, que havia levado cinco blocos na Bacia do Recôncavo, por um bônus de assinatura total de 746 mil reais e compromissos exploratórios mínimos de 5,74 milhões de reais.
Os blocos que haviam sido arrematados pela companhia foram: REC-T-152, REC-T-164, REC-T-178, REC-T-236 e REC-T-180.
A autarquia explicou que a companhia não apresentou a documentação de qualificação no prazo previsto no edital da rodada e frisou que ainda cabe recurso, no prazo de cinco dias úteis a contar da data da publicação da decisão no Diário Oficial da União, o que aconteceu na quinta-feira.
Em meio aos baixos preços do petróleo e das dificuldades financeiras da Petrobras (SA:PETR4), a 13ª Rodada teve fraco interesse pelos ativos ofertados, negociando no dia apenas 37 dos 266 blocos ofertados sem lances de grandes empresas. Foi a primeira rodada que a estatal não participou.
Caso a Tarmar não consiga reverter o quadro por meio de um recurso, a rodada terá então negociado apenas 32 blocos, ou 12 por cento das áreas ofertadas, com a grande maioria em terra, menos valorizadas do que bacias na costa brasileira.
(Por Marta Nogueira)