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Apreensão com deterioração da cena política segue e Ibovespa engata 4a queda

Publicado 09.03.2015, 18:05
Atualizado 09.03.2015, 18:10
Apreensão com deterioração da cena política segue e Ibovespa engata 4a queda
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista começou a semana no vermelho, novamente pressionada por receios sobre o efeito da deterioração no ambiente político sobre os ajustes fiscais, considerados necessário para a retomada do crescimento econômico e da confiança de investidores no país.

Dados fracos sobre as importações chinesas no fim de semana corroboraram a quarta queda seguida na bolsa paulista, em sessão novamente contaminada pelo movimento do dólar e dos juros futuros, sem uma tendência única nas bolsas no exterior.

O principal índice da Bovespa fechou em queda de 1,60 por cento, a 49.181 pontos, menor patamar desde 11 de fevereiro. O volume financeiro somou 6,12 bilhões de reais ante média de cerca de 6,6 bilhões deste ano.

Em Wall Street, o índice S&P 500 avançou 0,39 por cento, com algumas operações corporativas bilionárias ajudando a impulsionar o mercado, enquanto, na Europa, o FTSEurofirst 300 caiu 0,24 por cento por realização de lucros.

Para a equipe de gestão da Kapitalo Investimentos, o ministro da Fazenda continuou a mostrar em fevereiro disposição em fazer um ajuste fiscal forte. "Entretanto, a disputa política está cada dia mais complicada, e outras medidas de ajuste correm o risco de não se materializarem", escreveu em nota a clientes.

Na véspera, a presidente Dilma Rousseff voltou a culpar a crise externa e a falta de chuvas pela situação no país, enquanto afirmou que o ajuste fiscal irá durar o tempo que for necessário e pediu união e desculpas.

A queda do Ibovespa foi ditada pelo declínio dos bancos privados Itaú Unibanco e Bradesco, com relevante participação no índice, que fecharam em baixa de 2,6 e 2,87 por cento, respectivamente.

Petrobras também pesou, com as preferenciais (SA:PETR4) recuando 3,57 por cento, em sessão sem tendência clara sobre os preços do petróleo no exterior.

Mas foi Cetip quem chamou a atenção, fechando em baixa de 7,60 por cento, com opradores citando notícia da Folha de S.Paulo sobre detalhes do depoimento do doleiro Alberto Youssef, no âmbito da Lava Jato, em que ele cita propinas em contratos do Denatran. A Cetip disse que realiza atividades tipicamente privadas, sem nenhuma relação com os fatos reportados.

ALL liderou a ponta negativa do Ibovespa, caindo 8,93 por cento e completando a sétima sessão de baixa. O papel é um dos excluídos no rebalanceamento semestral do índice de ações FTSE Global. Ao mesmo tempo, o noticiário do setor incluiu regulamentação na contratação de seguros.

A queda de 20,2 por cento nas importações da China nos dois primeiros meses do ano e o novo recuo do minério de ferro pressionaram Vale no começo do dia, mas a mineradora reduziu as perdas iniciais, com as preferenciais fechando com declínio de apenas 0,12 por cento.

A valorização da moeda norte-americana sobre o real, sustentou companhias que tendem a se beneficiar da depreciação cambial na ponta positiva, como Braskem, as siderúrgicas, Embraer e JBS.

Ao mesmo tempo, a alta dos juros futuros pressionou concessionárias, com a CCR despencando 6,38 por cento e Ecorodovias perdendo 6,49 por cento, e ações de construtoras, com o índice do setor imobiliário recuando 2,94 por cento.

Da safra de balanços, o lucro líquido da Light quadruplicou no quarto trimestre por efeitos não recorrentes e UBS elevou o papel para "compra", mas a ação do grupo não sustentou a alta da abertura e caiu 5,71 por cento.

Na carta referente a fevereiro, a equipe da Verde Asset Management, comandada pelo gestor Luis Stuhlberger, disse continuar cética em relação aos preços do mercado acionário brasileiro, observando que o mesmo tem sido sustentado até aqui por fluxos estrangeiros.

Veja as maiores baixas e altas desta segunda-feira:

BAIXAS

Ação Preço(R$) Variação

ALL AMER LAT ON 4,18 -8,93%

CETIP ON 30,75 -7,6%

PDG REALT ON 0,4 -6,98%

ECORODOVIAS ON 9,07 -6,49%

CCR RODOVIAS ON 14,09 -6,38%

MARFRIG ON 4,04 -6,05%

LIGHT S/A ON 12,54 -5,71%

CEMIG PN 11,66 -5,66%

MULTIPLAN ON 49,57 -4,42%

BRASIL ON 21,14 -3,91%

ALTAS

Ação Preço(R$) Variação

BRASKEM PNA 13,84 4,93%

SID NACIONAL ON 5,18 4,65%

GERDAU PN 11,03 4,15%

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista começou a semana no vermelho, novamente pressionada por receios sobre o efeito da deterioração no ambiente político sobre os ajustes fiscais, considerados necessário para a retomada do crescimento econômico e da confiança de investidores no país.

Dados fracos sobre as importações chinesas no fim de semana corroboraram a quarta queda seguida na bolsa paulista, em sessão novamente contaminada pelo movimento do dólar e dos juros futuros, sem uma tendência única nas bolsas no exterior.

O principal índice da Bovespa fechou em queda de 1,60 por cento, a 49.181 pontos, menor patamar desde 11 de fevereiro. O volume financeiro somou 6,12 bilhões de reais ante média de cerca de 6,6 bilhões deste ano.

Em Wall Street, o índice S&P 500 avançou 0,39 por cento, com algumas operações corporativas bilionárias ajudando a impulsionar o mercado, enquanto, na Europa, o FTSEurofirst 300 caiu 0,24 por cento por realização de lucros.

Para a equipe de gestão da Kapitalo Investimentos, o ministro da Fazenda continuou a mostrar em fevereiro disposição em fazer um ajuste fiscal forte. "Entretanto, a disputa política está cada dia mais complicada, e outras medidas de ajuste correm o risco de não se materializarem", escreveu em nota a clientes.

Na véspera, a presidente Dilma Rousseff voltou a culpar a crise externa e a falta de chuvas pela situação no país, enquanto afirmou que o ajuste fiscal irá durar o tempo que for necessário e pediu união e desculpas.

A queda do Ibovespa foi ditada pelo declínio dos bancos privados Itaú Unibanco e Bradesco, com relevante participação no índice, que fecharam em baixa de 2,6 e 2,87 por cento, respectivamente.

Petrobras também pesou, com as preferenciais (SA:PETR4) recuando 3,57 por cento, em sessão sem tendência clara sobre os preços do petróleo no exterior.

Mas foi Cetip quem chamou a atenção, fechando em baixa de 7,60 por cento, com opradores citando notícia da Folha de S.Paulo sobre detalhes do depoimento do doleiro Alberto Youssef, no âmbito da Lava Jato, em que ele cita propinas em contratos do Denatran. A Cetip disse que realiza atividades tipicamente privadas, sem nenhuma relação com os fatos reportados.

ALL liderou a ponta negativa do Ibovespa, caindo 8,93 por cento e completando a sétima sessão de baixa. O papel é um dos excluídos no rebalanceamento semestral do índice de ações FTSE Global. Ao mesmo tempo, o noticiário do setor incluiu regulamentação na contratação de seguros.

A queda de 20,2 por cento nas importações da China nos dois primeiros meses do ano e o novo recuo do minério de ferro pressionaram Vale no começo do dia, mas a mineradora reduziu as perdas iniciais, com as preferenciais fechando com declínio de apenas 0,12 por cento.

A valorização da moeda norte-americana sobre o real, sustentou companhias que tendem a se beneficiar da depreciação cambial na ponta positiva, como Braskem, as siderúrgicas, Embraer e JBS.

Ao mesmo tempo, a alta dos juros futuros pressionou concessionárias, com a CCR despencando 6,38 por cento e Ecorodovias perdendo 6,49 por cento, e ações de construtoras, com o índice do setor imobiliário recuando 2,94 por cento.

Da safra de balanços, o lucro líquido da Light quadruplicou no quarto trimestre por efeitos não recorrentes e UBS elevou o papel para "compra", mas a ação do grupo não sustentou a alta da abertura e caiu 5,71 por cento.

Na carta referente a fevereiro, a equipe da Verde Asset Management, comandada pelo gestor Luis Stuhlberger, disse continuar cética em relação aos preços do mercado acionário brasileiro, observando que o mesmo tem sido sustentado até aqui por fluxos estrangeiros.

Veja as maiores baixas e altas desta segunda-feira:

BAIXAS

Ação Preço(R$) Variação

ALL AMER LAT ON 4,18 -8,93%

CETIP ON 30,75 -7,6%

PDG REALT ON 0,4 -6,98%

ECORODOVIAS ON 9,07 -6,49%

CCR RODOVIAS ON 14,09 -6,38%

MARFRIG ON 4,04 -6,05%

LIGHT S/A ON 12,54 -5,71%

CEMIG PN 11,66 -5,66%

MULTIPLAN ON 49,57 -4,42%

BRASIL ON 21,14 -3,91%

ALTAS

Ação Preço(R$) Variação

BRASKEM PNA 13,84 4,93%

SID NACIONAL ON 5,18 4,65%

GERDAU PN 11,03 4,15%

GERDAU MET PN 12,1 3,33%

USIMINAS PNA 4,54 2,71%

KLABIN UNT 18,03 2,04%

SUZANO PAPEL PNA 13,38 1,36%

EMBRAER ON 25,5 1,07%

JBS ON 13,18 0,38%

AMBEV ON 18,28 0,33%

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