A Black Friday chegou! Não perca até 60% de DESCONTO InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Magazine Luiza prevê vendas do 4o trimestre abaixo do nível de 2014

Publicado 10.12.2015, 12:44
Atualizado 10.12.2015, 12:50
© Reuters.  Magazine Luiza prevê vendas do 4o trimestre abaixo do nível de 2014
MGLU3
-

Por Luciana Bruno

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente-executivo da varejista Magazine Luiza (SA:MGLU3), Frederico Trajano, previu nesta quinta-feira vendas nos três últimos meses do ano melhores que no trimestre anterior, mas ainda inferiores aos patamares de um ano antes.

"Este trimestre tende a ser melhor que o anterior em termos de vendas, mas, provavelmente, não melhor que o (quarto trimestre do) ano passado", disse Trajano em reunião com analistas e investidores.

"Tivemos uma boa Black Friday, mas ainda está cedo para dizer. O que está acontecendo é que antecipamos as vendas de Natal para novembro, então, é melhor olhar o trimestre do que olhar dezembro", afirmou o executivo.

Segundo Trajano, a empresa tem condições de continuar mantendo em 2016 a tendência de estabilidade da margem bruta, como tem ocorrido nos nove primeiros meses de 2015. "A gente vai focar muito em geração de caixa. Mas temos que ter leitura boa do mercado, porque não adianta ter preço alto e não vender", declarou.

De acordo com Trajano, a estratégia da empresa está sendo dar "granularidade" à política de preços, permitindo que o vendedor possa dar mais descontos em algumas categorias de produtos e não em outras, de forma a manter a margem de rentabilidade.

"Temos todas as condições de manter a estabilidade da margem bruta no ano que vem, mas vai depender do cenário competitivo", afirmou.

Apesar da perspectiva de vendas menores que no final de 2014, as ações da varejista disparavam mais de 7 por cento às 12h23. Mais cedo, no mesmo evento, a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou que a companhia poderá avaliar fechar capital diante da queda no valor das ações e redução do volume de papéis em negociação no mercado.

AQUISIÇÕES?

Trajano disse que não está nos planos da empresa realizar aquisições de varejo físico no ano que vem, mas não descarta a possibilidade de negócios no mercado de comércio eletrônico, que tem sido o foco da empresa no atual momento de desaceleração econômica. "O ano que vem será tão difícil quanto 2015", disse.

A varejista planeja continuar abrindo lojas no ano que vem, mesmo diante do cenário econômico deteriorado. Segundo Trajano, haverá, contudo, maior disciplina na escolha dos locais de abertura de estabelecimentos.

"Estamos só entrando em pontos cujo aluguel por metro quadrado é muito baixo", disse. Segundo ele, existe a possibilidade de fechamento de lojas caso não haja chance de renegociação de aluguéis. Ele afirmou, porém, que o saldo líquido do ano que vem deve ser positivo em termos de abertura de unidades.

"Loja fechada pode acontecer, vamos fechar lojas nas quais não consigamos ter renegociação de aluguel adequada para o atual momento econômico", disse.

Até setembro deste ano, a rede tinha 780 lojas no país, crescimento ante as 756 de 2014 e 744 de 2013.

De acordo com o executivo, a crise econômica fez com que os proprietários de imóveis comerciais interrompessem a cobrança de "luvas" nos contratos de aluguéis, o que tem reduzido o custo dos investimentos da varejista. A expressão se refere à quantia paga pelo inquilino para assinatura ou transferência de contrato de locação.

"No momento do auge econômico, metade do que se gastava numa loja era de 'luva'. A tendência é que o valor por unidade caia", disse, afirmando que a empresa gasta em média 2 milhões de reais de investimentos por loja.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.