HOUSTON/NOVA YORK (Reuters) - Com alguns poucos instrumentos, ativistas climáticos realizaram um ato audacioso de sabotagem no sistema de dutos de petróleo e gás da América do Norte.
Para uma indústria cada vez mais dependente de dispositivos, como sensores digitais, câmeras infravermelhas e drones, para monitorar a segurança e verificar se há vazamentos, a sabotagem ilustrou como oleodutos são vulneráveis a ataques de baixa tecnologia.
Na terça-feira, ativistas do clima romperam cercas simultaneamente em vários Estados e simplesmente desligaram os dutos.
Tudo que todos eles tinham que fazer era fechar válvulas gigantes em cinco gasodutos transfronteiriços que, juntos, podem enviar 2,8 milhões de barris por dia de petróleo do Canadá para os Estados Unidos, o equivalente a cerca de 15 por cento do consumo diário norte-americano.
Os ativistas não danificaram os dutos, que as empresas mantiveram desligados como medida de precaução para verificações antes de reiniciar.
Os Estados Unidos são o maior mercado de energia do mundo, e a infraestrutura para perfurar, refinar, armazenar e entregar essa energia para os consumidores está ligada por milhões de milhas de dutos que são impossíveis de proteger inteiramente do ataque.
(Por Liz Hampton em Houston e Ethan Lou em Nova York; Reportagem adicional de Devika Krishna Kumar e Jessica Resnick-Ault)