Nova York, 1 jul (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou em alta de 1,1% nesta segunda-feira, cotado a US$ 59,09.
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em agosto subiram US$ 0,62 em relação ao fechamento da sessão anterior.
Após um forte começo, com altas de 2,5% graças ao bom ambiente nos mercados pela redução das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, os investidores voltaram seus olhares para os relatórios que indicam que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se prepara para estender os cortes na produção nos próximos nove meses.
A Opep, que se reúne hoje e amanhã em Viena para discutir os cortes no fornecimento, vem reduzindo a produção de petróleo desde 2017 para evitar que os preços caiam em meio a um enfraquecimento da economia mundial e à crescente produção dos EUA.
O acordo ainda depende da aprovação dos aliados que não pertencem à organização em reunião na terça-feira.
O petróleo também recebeu um estímulo com a trégua comercial entre EUA e China. Durante o fim de semana na cúpula do G-20, o presidente americano, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, concordaram em não impor novas tarifas sobre os produtos de seus países.
Os preços do petróleo também subiram diante da notícia de que o Irã violou o acordo nuclear, ao superar o limite de suas reservas de urânio enriquecido estabelecido em 2015.
Na semana passada, Trump assinou uma ordem executiva que impõe novas sanções ao Irã em resposta à queda de um avião não-tripulado dos EUA no litoral iraniano.
Neste contexto, os contratos de gasolina com vencimento em agosto subiram mais de US$ 0,03, para US$ 1,93 o galão, enquanto os de gás natural com vencimento no mesmo mês perderam US$ 0,04, até em US$ 2,26 por cada mil pés cúbicos.