Nova York, 30 ago (EFE).- O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta sexta-feira em baixa de 1,05%, cotado a US$ 107,65 o barril, mas terminou o mês de agosto com uma alta de 2,49%, em meio às tensões pela crise na Síria.
No fechamento do último pregão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do WTI para entrega em outubro, os de mais próximo vencimento, diminuíram US$ 1,15 em relação ao preço de quinta-feira.
Desta forma, o chamado "ouro negro" retrocedou pelo segundo dia consecutivo e recuperou parte do terreno que tinha perdido no início da semana, quando chegou ao maior nível em mais de dois anos, em meio às tensões com relação ao conflito na Síria.
O petróleo de referência nos Estados Unidos fechou a semana com uma ascensão de 1,2% e terminou o mês de agosto com um avanço mensal de 2,49%, sendo o terceiro mês consecutivo de altas.
A possibilidade de um ataque na Síria impulsionou o preço do petróleo perante o medo gerado pelo impacto que possa ter na estabilidade do Oriente Médio como conjunto, área estratégica para a produção e a provisão de petróleo no mundo.
À margem do conflito na Síria, durante o dia foram divulgados dados que apontam que a despesa dos consumidores dos EUA subiu em julho 0,1%, contra 0,3% previsto pelos analistas, enquanto a confiança dos consumidores caiu ligeiramente em agosto.
Os contratos de gasolina para entrega em setembro diminuíram US$ 0,03 e fecharam a US$ 3,03 o galão (3,78 litros), enquanto os de gasóleo de calefação, também com vencimento esse mês, diminuíram US$ 0,05 para US$ 3,13 o galão.
Já os contratos de gás natural para entrega em outubro diminuíram US$ 0,03 e fecharam a US$ 3,61 por cada mil pés cúbicos. EFE