Nova York, 5 jan (EFE).- O barril do Texas (WTI, leve) fechou nesta segunda-feira em baixa de 5%, cotado a US$ 50,04 o barril, após ter ficado abaixo dos US$ 50 em boa parte do pregão pela primeira vez desde 2009.
A cotação chegou a cair para US$ 49,95 o barril na sessão de hoje na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), menor nível visto em quase seis anos, mas se recuperou e encerrou com redução de US$ 2,65 em relação ao fechamento de sexta-feira.
A queda de hoje foi atribuída, conforme os analistas, aos novos dados sobre o aumento da produção de petróleo na Rússia e ao crescimento das exportações do produto pelo Iraque, que atingiram o maior nível desde 1980.
As novas informações se somaram ao sentimento existente há meses entre os investidores sobre um excesso de oferta no mercado.
Os preços internacionais do petróleo começaram a cair de forma anunciada no fim de setembro de 2014. A queda se acentuou após uma reunião realizada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no dia 27 de novembro.
No encontro, a Opep decidiu manter sua produção nos atuais níveis - 30 milhões de barris diários - apesar de membros como a Venezuela pedirem a redução da produção para equilibrar as cotações no mercado.
É a primeira vez desde sessão do dia 29 de abril de 2009, quando o barril fechou avaliado em US$ 50,97, que as cotações chegam a ficar abaixo dos US$ 50.
O WTI fechou 2014 com o preço de US$ 53,27, queda anual de 45,9% e redução de 50% se comparado ao valor máximo registrado em 2014, no dia 20 de junho, de US$ 107,26.
Por sua vez, os contratos de gasolina para entrega em fevereiro fecharam em baixa de US$ 0,05 hoje, a US$ 1,38 o galão, e os de gasóleo de calefação válidos para o mesmo prazo caíram US$ 0,05 e fecharam a US$ 1,55 o galão.
Já os contratos de gás natural também para entrega em fevereiro caíram US$ 0,12, para US$ 2,88 por cada mil pés cúbicos.