Nova York, 2 jul (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou em forte baixa de 4,8% nesta terça-feira, cotado a US$ 56,25.
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em agosto caíram US$ 2,48 em relação ao fechamento da sessão de ontem.
A Rússia e outros nove produtores aliados da (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) OPEP se somaram hoje à prorrogação dos cortes na produção aprovados ontem, para enfrentar, entre outros desafios, o crescente bombeamento dos Estados Unidos.
A limitação de petróleo, de 1,2 milhão de barris diários (mbd) - 1,2% da demanda mundial -, que inicialmente vencia no dia 30 de junho, seguirá vigente até 31 de março de 2020.
No entanto, após uma segunda-feira positiva pelas expectativas em torno dessa decisão, o preço do barril de referência começou hoje a sessão já em queda devido aos temores ao impacto da desaceleração econômica na demanda, em meio a incertezas por conta dos conflitos comerciais dos EUA.
Enquanto Washington e Pequim retomaram sua rodada de negociações, a Casa Branca ameaçou impor novas tarifas à União Europeia no valor de US$ 4 bilhões pelos seus subsídios a fabricantes de aviões.
Além disso, os analistas apontam a que a atividade manufatureira dos EUA caiu em junho ao seu pior nível em três anos. Por sua vez, as fábricas nesse país, na Europa e na Ásia operaram de maneira mais lenta, de acordo com os últimos dados oficiais.
Por outro lado, os investidores ainda esperam pela divulgação nesta quarta-feira dos números mais recentes sobre as reservas de petróleo americanas, nas quais os analistas do S&P Global Platts preveem uma redução semanal de 3,7 milhões de barris.
Neste contexto, os contratos de gasolina com vencimento em agosto caíram mais de US$ 0,06, para US$ 1,87 o galão, enquanto os de gás natural com vencimento no mesmo mês perderam US$ 0,03, até em US$ 2,24 por cada mil pés cúbicos.