Por Polly Yam
HONG KONG (Reuters) - A China está tentando forçar a união de seus dois maiores negócios de alumínio como parte de uma planejada reformulação de empresas estatais, disseram fontes da indústria, em uma medida que pode criar a maior produtora de alumínio do mundo.
A companhia de energia State Power Investment (SPI) está em conversas para separar seus ativos de alumínio para a Aluminum Corp of China (Chinalco), permitindo que a SPI concentre-se em construção e geração de energia, disseram três fontes do setor à Reuters.
A consolidação está se transformando num teste das ambições de Pequim para reestruturar seu vasto mas ineficiente setor estatal, particularmente em um momento de crescimento econômico em desaceleração.
Se bem-sucedida, seria um estímulo para reformas, mas o progresso lento no que é visto como uma combinação relativamente simples ressalta os problemas que a China enfrenta em consolidações de estatais mais desafiadoras, como a fusão de rivais do mesmo setor.
"A combinação de estatais será muito difícil e envolverá muitos problemas que podem causar danos à harmonia da sociedade", disse o analista de macroeconomia na empresa de pesquisas estatal Antaike, referindo-se a potenciais perdas de empregos.