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Climatempo vê mais chuva em hidrelétricas do Brasil no 1° semestre, exceto no Nordeste

Publicado 22.01.2018, 16:02
Climatempo vê mais chuva em hidrelétricas do Brasil no 1° semestre, exceto no Nordeste

SÃO PAULO (Reuters) - A consultoria especializada em meteorologia Climatempo elevou de modo geral as projeções de chuva na área dos reservatórios das hidrelétricas do Brasil no primeiro semestre, com previsões mais positivas para Sudeste, Sul e Norte e redução das expectativas apenas no Nordeste, que passa por temporadas consecutivas de seca, segundo dados vistos pela Reuters nesta segunda-feira.

O maior otimismo da Climatempo vem em um momento em que especialistas do setor elétrico destacam números favoráveis da recuperação dos reservatórios no começo de janeiro, que derrubaram preços no mercado livre de eletricidade, onde grandes empresas negociam contratos diretamente com geradores e comercializadoras de energia.

Antes, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) também havia revisado para números mais positivos suas projeções para o comportamento das chuvas.

O Climatempo prevê agora que as usinas hídricas da região Sudeste devem receber chuvas em 100 por cento da média histórica em janeiro, 94 por cento em fevereiro e 81 por cento em março. Em abril, a projeção é de 84 por cento, em maio de 101 por cento e em junho de 148 por cento.

No início do mês, as estimativas para janeiro no Sudeste eram de precipitações em 98 por cento da média, seguidas por 87 por cento em fevereiro e 79 por cento em março. Entre abril e junho, a projeção manteve-se estável.

No Sul, o Climatempo elevou as perspectivas de precipitações para os primeiros quatro meses do ano: para 156 por cento da média em janeiro, 113 por cento em fevereiro, 85 por cento em março e 79 por cento em abril. Em maio e junho a estimativa é de 87 por cento e 147 por cento.

As projeções no início do mês para a região eram de 119 por cento da média em janeiro, 96 por cento em fevereiro, 72 por cento em março e 68 por cento em abril. Em maio e junho os números já apontavam para 87 por cento e 147 por cento, respectivamente.

Já o Nordeste teve uma revisão para baixo, com expectativa da Climatempo para chuvas em 39 por cento da média histórica em abril, 36 por cento em fevereiro e 32 por cento em março. Maio e junho mantiveram-se estáveis em 36 por cento e 35 por cento, respectivamente.

As expectativas da consultoria para a região, que enfrenta falta de chuva há anos, apontavam antes para afluências em 49 por cento da média em janeiro, caindo para 42 por cento em fevereiro, 35 por cento em março e 37 por cento em abril.

As hidrelétricas respondem por mais de 60 por cento da capacidade de geração no Brasil, e os maiores reservatórios estão no Sudeste e no Nordeste.

O período entre novembro e abril é geralmente associado a maiores precipitações na região dessas usinas, quando há expectativa de recuperação da capacidade de armazenamento.

Atualmente, as hidrelétricas do Sudeste estão com 30,25 por cento da capacidade em seus lagos, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), enquanto as do Nordeste estão com 16,4 por cento de armazenamento.

(Por Luciano Costa)

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