Investing.com – Os futuros de cobre operaram em uma baixa de três semanas nesta quinta-feira, uma vez que as preocupações com a economia da China diminuíram o apetite pelo metal vermelho.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o cobre com vencimento em dezembro atingiu uma baixa da sessão de US$ 2,294 por libra, um nível não visto desde 2 de setembro, antes de ser negociado a US$ 2,302 durante as negociações norte-americanas da manhã, uma alta de 0,6 centavos, ou 0,28%.
Um dia antes, cobre despencou 0,2 centavos, ou 0,09%, após dados do setor privado terem mostrado que a atividade industrial na China contraiu no ritmo mais rápido desde a crise financeira mundial, alimentando temores com uma menor demanda pelo metal industrial.
A leitura preliminar do índice de gerentes de compra (PMI) para o setor industrial da zona do euro, publicado na quarta-feira, caiu para 47,0 em setembro, de uma leitura final de 47,3 no mês anterior. Foi a menor leitura desde março de 2009.
Os números pessimistas somaram-se às preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
Os preços do cobre têm estado sob forte pressão de venda nas últimas semanas, uma vez que as preocupações relacionadas com uma desaceleração da economia global liderada pela China assustaram os traders e confundiram o sentimento. Os preços do metal vermelho atingiram uma baixa de seis anos de US$ 2,202 em 24 de agosto.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
Nas negociações de metais, os futuros de ouro com vencimento em dezembro subiram US$ 4,70, ou 0,42%, sendo negociado a US$ 1.136,20 por onça-troy, uma vez que os participantes do mercado continuaram especulando sobre o momento de um aumento das taxas pelo Banco Central dos EUA (Fed).
A presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, deve se pronunciar sobre a dinâmica da inflação e a política monetária em um evento na Universidade de Massachusetts às 15h ET nesta quinta-feira.
A maioria dos economistas acredita que o Fed vai começar a elevar as taxas em dezembro após ter mantido a política estável na semana passada, devido a preocupações com a fraca inflação os efeitos da recente volatilidade do mercado sobre a economia norte-americana.
Além do discurso da Yellen, há alguns dados-chave que serão divulgados no final do dia, incluindo os pedidos de seguro-desemprego, os bens duráveis e as vendas de imóveis novos.
O ouro atingiu uma baixa de cinco anos e meio de US$ 1.072,30 no dia 24 de julho, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros em algum momento neste ano, pela primeira vez desde 2006.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.