Investing.com - Os preços do cobre estão sendo operados nesta quinta-feira perto do nível mais baixo desde 2009, em meio a indicações de que a economia da China está perdendo força, alimentando temores com a desaceleração da demanda pelo metal industrial.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o cobre com vencimento em dezembro subiu 0,1 centavos, ou 0,05%, e foi negociado a US$ 2,219 por libra durante as negociações da manhã.
Na véspera, o cobre caiu para $ 2,197, um nível não visto em mais de seis anos, após os recentes dados de produção industrial da China somaram-se às preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
Os dados fracos acompanharam os números decepcionantes sobre o {{eck-595||comércio}} e a inflação da China, divulgados no início da semana.
Os relatórios pessimistas reforçaram a visão de que a economia permanece no meio de uma desaceleração gradual que vai exigir que os legisladores em Pequim implante de mais medidas para impulsionar o crescimento nos próximos meses.
Os preços do metal vermelho caíram 25% desde maio, uma vez que as preocupações relacionadas com uma desaceleração da economia global liderada pela China assustaram os traders e confundiram o sentimento.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.
Em outra parte das negociações de metais, os preços do ouro operaram perto de baixas de três meses nesta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado preparavam-se para um aumento das taxas de juros pelo Banco Central dos EUA (Fed) no próximo mês.
Os investidores estão aguardando dados norte-americanos importantes no final do dia, para mais indicações sobre a força da economia e a probabilidade de um aumento das taxas de curto prazo.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego às 08h30min., horário do leste, seguido de dados sobre a {{cl-1057||criação de vagas de emprego em setembro}} às 10h.
A presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, disse na semana passada que um aumento das taxas em dezembro era uma "possibilidade real" se justificado pelos próximos dados econômicos.
Enquanto isso, uma série de autoridades do Fed, incluindo a Yellen, devem comparecer à conferência de dois dias do Banco Central dos EUA (Fed) sobre a Implementação da Política Monetária e de Transmissão no período Pós-crise.
A presidente do Fed deve fazer o discurso de abertura nesta quinta-feira de manhã, ao passo que o presidente do Fed, Stanley Fischer, deve fazer um discurso sobre a transmissão de taxas de câmbio para a produção e inflação à noite.
Outras autoridades do Fed que devem fazer pronunciamentos nesta quinta-feira incluem: presidente do Fed de Nova York, William Dudley, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, o presidente do Fed de Richmond Jeffrey Lacker e o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans.