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Cobre recupera-se para alta de 1 semana após dados da Z.E. e PMI chinês

Publicado 01.08.2013, 06:28
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Investing.com – Os contratos futuros de cobre subiram acentuadamente e atingiram uma alta de uma semana nesta quinta-feira após dados terem indicado que a queda no setor manufatureiro da zona do euro está enfraquecendo.

Uma leitura mais forte que a esperado da atividade manufatureira chinesa também deu mais apoio aos ganhos.

O apetite por ativos mais arriscados também foi impulsionado após o Banco Central dos EUA (Fed) não ter dado na quarta-feira nenhuma indicação quanto a se começará ou não a reduzir seu programa de estímulo no futuro próximo.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, os futuros de cobre para entrega em setembro foram negociados a US$ 3,159 por libra-peso durante as negociações europeias da manhã, avançando 1,3%.

Espera-se que os contratos futuros de cobre encontrem suporte em US$ 3,086 por onça-troy, a baixa de 29 de julho, e resistência em US$ 3,193 por libra-peso, a alta de 26 de julho.

Na zona do euro, dados mostraram que o índice de gerentes de compra (PMI) de julho para o setor de manufatura da zona do euro melhorou para 50,3, uma alta de dois anos, de 48,8 atingidos em junho.

O PMI de manufatura da Alemanha foi revisto para 50,7 em julho, para uma alta de 18 meses, de uma leitura final de 48,6 em junho e acima da leitura preliminar de 50,3.

Em outros lugares na Europa, o PMI de manufatura do Reino Unido subiu para 54,6 em julho, o ritmo mais rápido de crescimento em 28 meses.

A Europa, como uma região, ocupa a segunda posição na demanda global pelo metal industrial.

O metal industrial também foi impulsionado após um relatório do governo divulgado no início da sessão ter mostrado que o índice de gerentes de compra para o setor de manufatura da China subiu inesperadamente para 50,3 em julho de 50,1 em junho.

Com relação ao índice, uma leitura de 50,0 indica expansão da indústria; abaixo disso, contração.

Entretanto, dados oficiais diferiram de uma leitura final do PMI HBSC da China, que atingiu uma baixa de 11 meses de 47,7 em julho.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

Enquanto isso, o Fed disse na quarta-feira que continuará comprando US$ 85 bilhões por mês em hipotecas e ativos do Tesouro e adicionou que o ritmo de crescimento econômico está "modesto".

O programa de estímulo do Fed é visto por muitos investidores como um fator essencial para impulsionar o preço das commodities uma vez que ele tende a diminuir o valor do dólar norte-americano.

Os participantes do mercado estão agora aguardando os atentamente observados dados de sexta-feira sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA em busca de indicações do progresso da recuperação do mercado de trabalho norte-americano.

O contrato de setembro estabilizou-se em 2,5%, em US$ 3,118 por libra-peso na quarta-feira após dados oficiais terem mostrado que a economia norte-americana cresceu mais que o esperado no segundo trimestre de 2012.

O Departamento de Análise Econômica disse mais cedo que o produto interno bruto (PIB) cresceu em uma taxa anual ajustada sazonalmente de 1,7% nos três meses até junho, superando as expectativas de um crescimento de 1%.

O relatório do PIB foi divulgado após a ADP ter informado que os empregos privados no setor não agrícola cresceram por um ajuste sazonal de 200.000 no mês de julho, superando as projeções de um aumento de 180.000.

Os EUA ocupa o segundo lugar, atrás apenas da China, na demanda global por cobre.

Na divisão Comex, o ouro para entrega em dezembro subiu 0,85%, para US$ 1.324,35 por onça-troy, ao passo que a prata para entrega em setembro subiu 0,5%, para US$ 19,72 por onça-troy.

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