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Colheita de milho em MT atinge 1,94% da área em começo adiantado, aponta Imea

Publicado 24.05.2024, 16:21
© Reuters. Plantação de milho em fazenda próxima à Brasílian22/08/2023nREUTERS/Adriano Machado
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SÃO PAULO (Reuters) -A colheita de milho em Mato Grosso, maior produtor agrícola brasileiro, atingiu 1,94% da área cultivada no Estado na safra 2023/24 até esta sexta-feira, marcando um início adiantado ante a média de cinco anos para esta época, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Houve um avanço de 1,44 ponto percentual na comparação com o índice da sexta-feira da semana passada.

O ritmo de colheita está adiantado ante a média histórica recente (0,64%) e na comparação com o mesmo período do ano passado (0,49%).

Segundo o superintendente do Imea, Cleiton Gauer, já havia uma expectativa de uma colheita precoce no início, "principalmente por conta da semeadura antecipada lá no começo do ano".

"Nas próximas semanas, devemos ver este ritmo ganhando força, as áreas estão se 'aprontando', como dizem os produtores, e o clima seco favorece a perda de umidade das plantas e dos grãos, e dá condições para o produtor fazer a colheita", afirmou.

O Imea estima um recuo anual de 14,22% na safra de milho de Mato Grosso, para 45 milhões de toneladas, após um recorde no ano passado. A queda acontece com redução da área plantada e de produtividades.

A colheita também começou antecipada no Paraná, o que gera expectativas sobre a oferta da nova safra.

O milho de segunda safra do Brasil, que está começando a ser colhido, responde por cerca de 75% da oferta do cereal nacional.

© Reuters. Plantação de milho em fazenda próxima à Brasília
22/08/2023
REUTERS/Adriano Machado

Contudo, segundo avaliação do centro de estudos Cepea, publicada nesta sexta-feira, a oferta é limitada ainda, uma vez que produtores aguardam "atentos" possíveis impactos nos preços do clima quente e seco sobre a produção brasileira, em especial em Estados como o Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A última semana registrou alta de preços no Brasil, enquanto consultorias privadas reduziram nesta sexta-feira estimativas de produção por conta do tempo seco e do calor.

(Por Roberto Samora; edição de Letícia Fucuchima e Pedro Fonseca)

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