Investing.com - Preços do petróleo continuavam a subir nesta quarta-feira em meio a expectativas de mais cortes na oferta global, ao passo que investidores aguardavam a divulgação dos dados semanais dos estoques norte-americanos, previstos ainda para este dia.
O contrato com vencimento em outubro do petróleo bruto West Texas Intermediate estava cotado a US$ 50,51 o barril às 08h15 (horário de Brasília), alta de US$ 0,54 ou cerca de 1,08%, não muito distante de US$ 50,81, pico de quatro meses atingido na terça-feira.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em novembro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres avançavam US$ 0,66 ou cerca de 1,20% e eram negociados a US$ 55,80 o barril, pouco abaixo de US$ 55,98, máxima de cinco meses atingida na quinta-feira.
Participantes do mercado aguardavam o último relatório sobre estoques de petróleo bruto da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), previsto ainda para esta quarta-feira, após o aumento maior do que o esperado nos estoques na semana passada.
Os preços tinham sustentação após o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmar, na terça-feira, que os estoques de petróleo bruto dos EUA tiveram aumento na semana passada, ao passo que os estoques de gasolina e destilados tiveram redução.
A commodity recebeu impulso adicional nesta quarta-feira após o ministro do petróleo do Iraque afirmar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros produtores estão considerando estender ou mesmo aprofundar os cortes no fornecimento para conter a sobreoferta global.
Agentes de mercado aguardavam a reunião, na próxima sexta-feira, entre a OPEP e outros produtores a respeito de uma possível extensão por mais três meses dos cortes na produção de petróleo que vencem em março de 2018.
A OPEP e outros produtores, incluindo a Rússia, concordaram em reduzir a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia até março em uma aposta para reduzir os estoques globais de petróleo e dar sustentação aos preços do petróleo.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,18% para US$ 1,662 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural permaneciam estáveis em US$ 3,123 por milhão de unidades térmicas britânicas.