Investing.com - Os preços do petróleo estavam em diferentes direções, já que investidores de energia continuavam a reagir à decisão tomada na semana passada pelos grandes produtores de começarem a produzir mais petróleo bruto para compensar as perdas na produção global.
Os contratos futuros do petróleo Brent, referência internacional, recuavam US$ 1,07, ou 1,4%, para US$ 74,25 o barril às 07h20 após o salto de 3,4% na sexta-feira.
Porém, o petróleo dos EUA era negociado na Bolsa Mercantil de Nova York em alta de US$ 0,14, ou 0,2%, cotado a US$ 68,72 o barril após seu aumento de 4,6% na sexta-feira.
As duas referências tiveram seu melhor dia desde o final de 2016 na sexta-feira, depois que os produtores da Opep e externos à organização concordaram com um aumento modesto na produção a partir do próximo mês, sem anunciar uma meta clara para o aumento da produção.
Em uma declaração após sua reunião em Viena, a Opep disse que iria voltar a 100% de conformidade com os cortes de produção previamente acordados, mas não forneceu dados concretos, tornando difícil entender o quanto isso significaria em termos de aumento de produção.
A Arábia Saudita disse que a medida se traduziria em um aumento nominal de produção de cerca de 1 milhão de barris por dia.
A Opep e outros produtores, liderados pela Rússia, estão reduzindo a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia desde janeiro de 2017 com o intuito de impulsionar os preços e reduzir os estoques globais de petróleo.
Enquanto isso, uma ligeira queda na atividade de extração nos EUA dava sustentação à referência do país.
Na semana passada, as empresas de energia dos EUA retiraram uma sonda de petróleo do conjunto em atividade, a primeira redução em 12 semanas, reduzindo a contagem total de sondas para 862, disse a Baker Hughes em seu relatório na sexta-feira.
Isso deixava a contagem de sondas no caminho de seu menor aumento mensal desde a retirada de duas sondas em março, com apenas três sondas adicionadas até agora em junho, embora o nível geral permaneça apenas uma sonda abaixo da máxima de março de 2015 em relação à semana anterior.