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Cotação do petróleo em baixa antes de relatório dos estoques

Publicado 31.01.2018, 06:45
© Reuters.  Petróleo sob pressão antes de relatório dos estoques
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Investing.com - A cotação do petróleo caía nesta quarta-feira, ampliando as perdas pela terceira sessão em meio a especulações de que os dados semanais dos estoques previstos ainda para este dia mostrarão aumento nos estoques de petróleo e de combustíveis dos EUA.

A Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial de oferta de petróleo referente à semana encerrada em 26 de janeiro às 13h30 desta quarta-feira.

Após os mercados fecharem na terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo dos EUA tiveram aumento de quase 3,2 milhões de barris na semana passada, o que se compara às expectativas dos analistas de um aumento mais modesto, em torno de 0,1 milhão de barris.

O relatório do API também mostrou um aumento em torno de 2,6 milhões de barris de gasolina nos estoques, ao passo que estoques de destilados, que incluem diesel para motores e óleo de aquecimento, tiveram aumento em torno de 4,0 milhões de barris.

Frequentemente há fortes divergências entre os as estimativas do API e números oficiais da EIA.

Contratos futuros de petróleo bruto West Texas Intermediate, dos EUA, tinham perdas de US$ 0,44, ou 0,7%, e o barril negociado a US$ 64,06 às 06h45, menor nível em cerca de uma semana. Na terça-feira, a referência norte-americana caiu US$ 1,06, ou 1,6% para US$ 64,50.

Além disso, contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, recuavam US$ 0,42, ou cerca de 0,6%, para US$ 68,10 o barril após terem caído US$ 0,68, ou 1%, no dia anterior.

A cotação do petróleo fechou em baixa na terça-feira, recuando de seus níveis mais fortes desde o final de 2014, já que investidores de petróleo comparavam o aumento constante na produção norte-americana aos esforços em curso da Opep para retirar o excesso de oferta do mercado.

Analistas e investidores alertaram recentemente que produtores de shale oil nos EUA poderiam elevar a produção nas próximas semanas uma vez que eles buscam tirar proveito dos preços mais altos, possivelmente afetando os esforços da Opep para reduzir o excesso de oferta.

A cotação do petróleo subiu cerca de 50% a partir de cerca de US$ 43 o barril em junho, favorecida por esforços de cortes conduzidos pela produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia. Em dezembro, os produtores concordaram em estender os atuais cortes na produção de petróleo até o final de 2018.

O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.

Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina recuavam 0,2% para US$ 1,851 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha queda de 0,4% e era negociado a US$ 2,059 o galão.

Contratos futuros de gás natural recuavam US$ 0,135, ou 4,3%, para US$ 3,059 por milhão de unidades térmicas britânicas, já que modelos de previsão do tempo indicam clima mais ameno na próxima semana, o que poderia reduzir a demanda pelo combustível de aquecimento.

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