Investing.com - O petróleo dos EUA flutuava próximo à máxima de agosto ao se aproximar da metade do dia de negociações nesta terça-feira, já que investidores se preparavam para os mais recentes dados semanais sobre os estoques norte-americanos de petróleo.
Por volta das 12h42, os contratos futuros de petróleo bruto WTI, negociados em Nova York, tinham queda de US$ 0,18, ou cerca de 0,26%, e eram negociados a US$ 69,19 o barril. A máxima do mês de US$ 69,92 foi atingida em 6 de agosto.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, avançava US$ 0,01, ou cerca de 0,01%, para US$ 76,51 o barril, seu nível mais alto de 11 de julho.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal referente à semana encerrada em 10 de agosto às 17h30 desta terça-feira, ao passo que os dados oficiais do governo serão divulgados na quarta-feira.
Os números da semana passada mostraram uma redução maior do que se esperava nos estoques, reduzindo as preocupações com o excesso de oferta.
Além disso, um comitê de monitoramento da Opep e de países externos à organização concluiu que os produtores de petróleo que participam de um acordo de redução de oferta cortaram a produção em julho em 9% a mais que o que pedido em seu pacto, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto à Reuters na segunda-feira.
A Opep e outros grandes produtores de petróleo liderados pela Rússia concordaram, entre 22 e 23 de junho, em reduzir a conformidade quanto aos cortes de produção para 100%, quando chegaram a quase 150% devido a escassez e interrupções em países membros como Venezuela, Líbia e Angola.
Os dados vazados para a Reuters sugeriram que a produção não aumentou tanto quanto o planejado.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina recuavam 0,60% para US$ 1,9751 o galão às 12h47, ao passo que o óleo de aquecimento tinha alta de 0,19% e era negociado a US$ 2,2248 o galão.
Por fim, contratos futuros de gás natural recuavam 1,01%, para US$ 2,840 por milhão de unidades térmicas britânicas.