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Petróleo em baixa; oferta continua a crescer

Publicado 01.04.2020, 09:59
Atualizado 01.04.2020, 10:21

Por Peter Nurse

Investing.com - Os mercados de petróleo estão em baixa nesta quarta-feira (1), aumentando as recentes grandes perdas, à medida que o coronavírus destrói a demanda em meio a uma guerra de preços que inundou o mercado com oferta extra e não mostra sinais de terminar.

Às 10h55 (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados em baixa de 0,5% a US$ 20,38 por barril, enquanto o contrato do índice de referência internacional Brent caía 4,2%, para US$ 25,23, tendo ambos os contratos caído em torno de 66% desde o início do ano.

Havia esperanças de que o presidente dos EUA, Donald Trump, pressionaria a Rússia e a Arábia Saudita a encerrar sua guerra de preços, mas suas conversas com os líderes dos dois países tiveram pouco impacto até agora e os preços provavelmente cairão.

"Os sauditas aumentarão a oferta este mês, como parte de sua guerra de preços com a Rússia, e o mercado espera ver mais de 2 milhões de barris por dia de suprimento adicional provenientes apenas da Arábia Saudita", disseram analistas do ING em nota de pesquisa.

Além disso, a Rússia tem a capacidade de aumentar a produção em cerca de 200.000 a 300.000 barris por dia, o Iraque também pode aumentar a produção na faixa de 200.000 barris por dia, isso sem mencionar a Líbia, onde ainda existem bloqueios nas exportações, observou o ING.

“A escala da sobreoferta no 2T20 e a contínua queda nos preços significam que a pressão dos EUA para tentar estabilizar o mercado continuará aumentando no próximo trimestre. No entanto, ainda acreditamos que qualquer ação tomada pela Opep+ nos próximos meses não será suficiente para equilibrar o mercado ”, acrescentou o ING.

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O colapso nos preços significa que os gastos globais em equipamentos e serviços para campos petrolíferos este ano cairão 21% em relação à 2019, para US$ 211 bilhões, nível mais baixo desde 2005, de acordo com um relatório da consultoria Spears & Associates, à medida que os produtores de petróleo e gás reduzem os gastos.

Ainda assim, houve um lado positivo do colapso dos preços, à medida que a China aumentou as compras de petróleo dos EUA, informou a Reuters, com alguns compradores adquirindo cargas com os maiores descontos até então, já que os vendedores buscam descarregar o excesso de oferta na Ásia.

O fornecimento de energia barata dos EUA ajudará a China a reduzir seus custos de importação, mas os grandes descontos criarão mais pressão sobre os produtores dos EUA para diminuir a produção.

O petróleo Mars Sour, que é vendido nos EUA com mais enxofre e de menor qualidade, foi vendido a compradores chineses com descontos entre US$ 7 e US$ 9 por barril em relação ao contrato futuro de setembro do petróleo Brent, com previsão de entrega em julho, enquanto os descontos para o {{WTI}} estavam entre US$ 6 e US$ 7 por barril, relatou a Reuters.

A atenção agora está voltada para a divulgação dos dados de estoque às 11h30, depois que o relatório semanal do Instituto Americano de Petróleo sobre o fornecimento de petróleo dos EUA na terça-feira mostrou os estoques brutos subindo por mais de 10 milhões de barris na semana passada.

Últimos comentários

Petróleo a 10 dólares o barril? Não duvido que chega
Isso é pessimo para a economia mundial. Muitos paises tem sua receita principal no petroleo. Podem mergulhar na miseria absoluta. O preco caiu, nas bombas, no mundo todo. Só nao fica mais barato para os consumidores brasileiros. O povo nao consegue entender porque...
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