SÃO PAULO (Reuters) - O preço médio do diesel nos postos brasileiros subiu 4,4% no mês de maio ante abril, para 7,17 reais por litro, segundo levantamento feito pela Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.
O Índice de Preços Ticket Log (IPTL) mostrou ainda que o diesel tipo S-10 teve acréscimo de 4,14% no período, atingindo 7,28 reais por litro.
O diesel registra uma sequência de seis altas consecutivas e está 29% mais caro se comparado aos valores do início do ano e 53% mais caro frente a um ano atrás, disse em nota Douglas Pina, diretor-geral de mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.
A elevação de preços do combustível ocorre em meio aos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre o mercado de petróleo --o que tem levado a reajustes por parte da Petrobras (SA:PETR4) nas refinarias-- e diante de preocupações de agentes com escassez de diesel no país.
Na análise por regiões, o preço do diesel comum teve alta generalizada em maio. O Norte mostrou a maior elevação de preços no mês, de 4,83%, com o combustível atingindo 7,43 reais. A região também registrou a média mais cara para o S-10, vendido a 7,56 reais, com alta de 4,03%.
Não houve recuo dos valores do combustível em nenhum Estado em maio. A média mais alta de preços foi observada no Acre para o tipo comum (7,77 reais, +2,74% no mês) e no Amapá para o S-10 (7,85 reais, +0,73%).
O levantamento é feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.
Gasolina
Já o preço médio da gasolina no Brasil encerrou o mês de maio a 7,592 reais por litro, 0,9% acima do registrado em abril, segundo a ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
O valor de maio é o maior já registrado pelo levantamento da ValeCard, que começou a ser realizado em janeiro de 2019. Nos últimos 12 meses, a gasolina registra alta de 30,18%.
Na abertura por Estados, Bahia (5,77%), Amapá (3,56%) e Ceará (1,87%) registraram as maiores altas no valor do combustível em maio. Já as maiores quedas foram observadas em Pernambuco (-1,32%), Rio Grande do Norte (-1,31%) e Acre (0,43%).
(Por Letícia Fucuchima)