Por Nidhi Verma e Mayank Bhardwaj e Aftab Ahmed
NOVA DELHI (Reuters) - A Índia deve reservar cerca de 3 trilhões de rúpias (40 bilhões de dólares) em subsídios a alimentos e fertilizantes em seu orçamento na próxima semana para 2022/23, disseram autoridades, aproximadamente a mesma quantia que o governo orçou para o atual ano fiscal que termina em março.
As contas de subsídios da Índia dispararam devido à medidas de alívio diante da pandemia para os pobres e um forte aumento nos preços globais de produtos químicos. Nova Delhi já aumentou os subsídios a fertilizantes duas vezes neste ano fiscal e fontes disseram que seus pagamentos para 2021/22 podem ser os maiores até então.
No orçamento que a ministra das Finanças, Nirmala Sitharaman, deve apresentar na terça-feira, o governo alocará 1,1 trilhão de rúpias para subsídios a fertilizantes e 2 trilhões de rúpias para subsídios alimentares, disseram três autoridades à Reuters sob condição de anonimato.
O ministério de fertilizantes buscou assistência de até 1,4 trilhão de rúpias para 2022/23, disse outro funcionário.
Para o atual ano fiscal, o Ministério das Finanças havia orçado 835 bilhões de rúpias para subsídios a fertilizantes, embora a alocação real pudesse subir para um recorde de 1,5 trilhão de rúpias.
A maior parte dos subsídios aos fertilizantes é usada para fornecer ureia a taxas fixas pelo governo mais baratas para os agricultores. O governo também fornece uma quantidade fixa de subsídios a empresas por venderem outros fertilizantes a taxas mais baixas para ajudar o agricultor.
Os ministérios de finanças, fertilizantes e alimentos da Índia não responderam imediatamente a e-mails e mensagens pedindo comentários.
(Reportagem de Aftab Ahmed, Nidhi Verma e Mayank Bhardwaj)