📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Exportação de carne suína do Brasil cresce 26,5% em fevereiro

Publicado 13.03.2019, 13:21
© Reuters. Criação de porcos em Carambei (MG)

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne suína do Brasil, entre in natura e processados, cresceram 26,5 por cento em fevereiro ante igual mês de 2018, para 54,1 mil toneladas, informou a associação da indústria ABPA nesta quarta-feira.

O crescimento nos embarques ocorre principalmente em função das exportações à Rússia, que retomou importações após um embargo ao longo do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Enquanto isso, a China mantém fortes suas compras do produto brasileiro, ainda que em fevereiro as exportações para o país asiático tenham tido leve queda de 0,5 por cento na comparação anual, para 11,89 mil toneladas, segundo dados da ABPA.

A ABPA relatou ainda que a receita gerada pelos embarques de carne suína foi de 100,1 milhões de dólares em fevereiro, alta de 13,5 por cento ante um ano atrás.

No dois primeiros meses de 2019, as exportações da proteína avançaram 5,6 por cento volume, para 102,6 mil toneladas, mas caíram 4 por cento em receita, para 191,7 milhões de dólares.

"A forte elevação das vendas de carne suína para a Rússia e para outros mercados aponta para um horizonte otimista nas exportações do setor. Neste contexto de recuperação de vendas, é importante manter fluxo de embarques em diversos mercados, para reduzir a dependência em torno de poucos destinos de exportação", afirmou em nota o presidente da ABPA, Francisco Turra.

A Rússia passou quase todo o ano passado praticamente sem comprar carne suína do Brasil, após um embargo estabelecido em dezembro de 2017, na esteira de inconformidades identificadas por Moscou em alguns lotes do produto.

O mercado russo foi reaberto no fim de 2018 e, conforme a ABPA, no primeiro bimestre deste ano o país euroasiático comprou 11 mil toneladas de carne suína brasileira, ocupando a terceira posição entre os maiores importadores.

A China está na liderança, tendo importado 20,6 mil toneladas entre janeiro e fevereiro, ou 20,4 por cento do total.

O gigante asiático está mais dependente da proteína de outros locais em razão de surtos de peste suína africana, que têm levado produtores a abater milhares de animais.

© Reuters. Criação de porcos em Carambei (MG)

Hong Kong ocupa a segunda posição entre os maiores importadores de carne suína, tendo comprado 20,3 mil toneladas no bimestre.

(Por José Roberto Gomes)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.