SÃO PAULO (Reuters) - As exportações brasileiras de carne suína totalizaram 78,6 mil toneladas em fevereiro, volume 10% superior ao registrado no mesmo período de 2022, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Em receita, a exportação aumentou 25,4%, para 184,9 milhões de dólares.
Já no primeiro bimestre, as vendas de carne suína acumularam elevação de 14,9%, com 167,9 mil toneladas.
"Os números do primeiro bimestre estão em linha com as projeções da ABPA, que indicam possível incremento de mais de 10% nas exportações ao longo de 2023, que devem ser reforçadas pelas recentes aberturas de mercados", disse o diretor de mercados da associação, Luis Rua.
Ele citou as primeiras vendas para o mercado mexicano.
Maior importadora da carne suína brasileira, a China foi destino de 73,1 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, superando em 37,8% os embarques registrados no mesmo período do ano passado.
"Desde o segundo semestre do ano passado, as vendas de carne suína para a China retomaram um ritmo próximo ao verificado em 2021", afirmou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
FRANGO
Na véspera, a entidade informou que a exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 379,2 mil toneladas em fevereiro, alta de 1,3% frente ao mesmo período de 2022.
Em receita, a alta chega a 11,1%, com 736,3 milhões de dólares.
No acumulado do ano, as vendas externas de carne de frango alcançaram 800,1 mil toneladas, número 10,6% maior do que o total alcançado no primeiro bimestre de 2022.
Principal destino das exportações brasileiras, a China importou 111,7 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, volume 23,2% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 90,6 mil toneladas.
"A demanda internacional pelo produto brasileiro segue em alta, com pontuais mudanças sendo compensadas pela elevação das compras de outros países importadores", disse Santin.
(Por Roberto Samora)