📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Exportadores de suínos montam estratégia para expandir vendas a mercados mais exigentes

Publicado 09.12.2015, 13:09
Atualizado 09.12.2015, 13:20
© Reuters.  Exportadores de suínos montam estratégia para expandir vendas a mercados mais exigentes

SÃO PAULO (Reuters) - Indústrias de carne suína do Brasil pretendem abrir importantes mercados compradores como Japão e Coreia do Sul para o produto de Estados brasileiros com um status sanitário não tão bom quanto o de Santa Catarina, que não consegue atender sozinho todas as demandas de importadores mais exigentes.

Grandes importadores globais, que incluem também Chile, Estados Unidos, Canadá e México, têm regras que permitem a compra de carne suína apenas de regiões livres de febre aftosa em bovinos sem vacinação, um certificado que apenas Santa Catarina tem.

A ideia é mostrar para os compradores externos que há risco quase inexistente em comprar carne suína do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, que compõem a liderança na produção brasileira, mas que estão livres de aftosa por meio de vacinação.

A febre aftosa é uma doença que surge principalmente em bovinos, mas que pode ser transmitida também para suínos.

"Nossa avaliação de biossegurança vai mostrar que o risco de criar um suíno perto de um bovino vacinado, de exportar essa carne suína, é praticamente inexistente", disse nesta quarta-feira o vice-presidente de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas.

Os estudos de risco serão concluídos pela ABPA em 2016 e depois disso os compradores serão chamados para negociar a ampliação das compras.

"Existe hoje uma ferramenta, aprovada inclusive na OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), que é a aprovação de importações com base no risco", disse Vargas.

Segundo ele, a velocidade do relaxamento das regras de importação vai depender do interesse dos compradores, o que pode ocorrer "em dois meses ou levar dois anos".

Vargas citou o caso dos Estados Unidos, que manifestaram interesse em comprar bons volumes de costela suína no fim de 2014, mas sem oferta suficiente dentro do Brasil para atender a demanda.

"Às vezes nos falta volume de produção para exportar para alguns destinos", afirmou o executivo, lembrando que Santa Catarina representa apenas 26 por cento da produção brasileira de suínos.

EXPORTAÇÕES

A ABPA estimou nesta quarta-feira que a produção e as exportações de carne suína do Brasil em 2016 deverão crescer entre 2 e 3 por cento ante 2015.

O setor fechará este ano com produção de 3,6 milhões de toneladas, alta de 4,9 por cento ante 2014.

Já os embarques de carne suína em 2015 são estimados em 550 mil toneladas, alta de 8,9 por cento ante o ano passado.

"Nosso maior importador (em 2015) foi a Rússia, que aumentou ainda mais as compras", destacou Vargas.

(Por Gustavo Bonato)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.