Investing.com – Os contratos futuros de algodão caíram nesta segunda-feira, sendo negociados próximos do nível mais baixo desde o final de dezembro, após a Índia ter revogado a controversa proibição de uma semana das exportações da fibra, aumentando assim os estoques de um mercado já visto como estando com excesso de oferta.
Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de algodão para entrega em maio foram negociados a US$ 0,8812 por libra-peso, durante as negociações europeias da tarde, caindo 0,77%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,9%, para negociação a US$ 0,8800 por libra-peso, a maior baixa desde 02 de março, quando os preços caíram para uma baixa de três meses, a US$ 0,8782.
Durante toda a semana passada, as negociações no mercado de algodão foram dominadas pelos assuntos em torno de uma proibição nas exportações de algodão da Índia.
Os futuros subiram 4,5%, para US% 0,9416 por libra-peso, em 5 de março, depois que a Índia anunciou inesperadamente que proibiu todas as exportações de algodão pela segunda vez em quase dois anos.
Mas os preços permaneceram na defensiva desde então, em meio a dúvidas sobre se o país manterá ou não a proibição.
No domingo, o ministro do Comércio da Índia, Anand Sharma, validou a especulação do mercado em relação ao movimento, retirando a proibição apenas uma semana após impô-la, após protestos de produtores, comerciantes e da China, maior consumidora de algodão do mundo.
“Tendo em vista os interesses dos agricultores, indústria e comércio, uma visão equilibrada para reverter a proibição foi considerada pelo Grupo de Ministros”, disse Sharma em um comunicado no domingo.
Na segunda-feira, Rahul Khullar, secretário do comércio, disse que os embarques de até 3,5 milhões de fardos registrados com o ministério antes da proibição terão de ser revalidados.
Khullar informou que não serão permitidos novos registros até nova ordem, acrescentando mais confusão à situação das exportações indianas.
A Direção-Geral de Comércio Exterior revalidará as licenças no prazo de 10 dias e um grupo liderado pelo ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, vai se reunir dentro duas semanas para discutir as exportações, disse Kiran Dhingra, secretária de estado.
A Índia impôs a proibição em 5 de março, após o aumento nas exportações ter gerado temores de um possível esgotamento no abastecimento interno.
A produção de algodão na Índia deverá atingir um recorde de 34,5 milhões de fardos na temporada de comercialização 2011-12, em comparação a 33,9 milhões de fardos na do ano passado.
De acordo com a Federação do Algodão da Índia, o país, segundo maior exportador mundial de algodão depois dos EUA, já exportou cerca de 9,5 milhões de fardos na comercialização atual.
Os números estão bem acima da previsão do governo para o ano inteiro, 8,4 milhões de fardos, porque os exportadores aproveitaram o preço diferenciado em meio a forte demanda externa, especialmente a da China.
A China é responsável por mais de 70% das exportações do algodão indiano.
Também contribuindo com a pressão para queda dos preços, o Ministério da Agricultura dos EUA elevou, na sexta-feira, a sua previsão da produção mundial de algodão de 123,34 para 123,64 milhões de fardos no ano atual.
O Ministério também reduziu o consumo mundial de 109,71 para 108,72 milhões de fardos.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de café para entrega em maio caíram 1,8%, para negociação a US$ 1,8232 por libra-peso, enquanto os futuros de açúcar para entrega em maio recuaram 1,2%, para negociação a USD 0,2332 por libra-peso.
Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de algodão para entrega em maio foram negociados a US$ 0,8812 por libra-peso, durante as negociações europeias da tarde, caindo 0,77%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,9%, para negociação a US$ 0,8800 por libra-peso, a maior baixa desde 02 de março, quando os preços caíram para uma baixa de três meses, a US$ 0,8782.
Durante toda a semana passada, as negociações no mercado de algodão foram dominadas pelos assuntos em torno de uma proibição nas exportações de algodão da Índia.
Os futuros subiram 4,5%, para US% 0,9416 por libra-peso, em 5 de março, depois que a Índia anunciou inesperadamente que proibiu todas as exportações de algodão pela segunda vez em quase dois anos.
Mas os preços permaneceram na defensiva desde então, em meio a dúvidas sobre se o país manterá ou não a proibição.
No domingo, o ministro do Comércio da Índia, Anand Sharma, validou a especulação do mercado em relação ao movimento, retirando a proibição apenas uma semana após impô-la, após protestos de produtores, comerciantes e da China, maior consumidora de algodão do mundo.
“Tendo em vista os interesses dos agricultores, indústria e comércio, uma visão equilibrada para reverter a proibição foi considerada pelo Grupo de Ministros”, disse Sharma em um comunicado no domingo.
Na segunda-feira, Rahul Khullar, secretário do comércio, disse que os embarques de até 3,5 milhões de fardos registrados com o ministério antes da proibição terão de ser revalidados.
Khullar informou que não serão permitidos novos registros até nova ordem, acrescentando mais confusão à situação das exportações indianas.
A Direção-Geral de Comércio Exterior revalidará as licenças no prazo de 10 dias e um grupo liderado pelo ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, vai se reunir dentro duas semanas para discutir as exportações, disse Kiran Dhingra, secretária de estado.
A Índia impôs a proibição em 5 de março, após o aumento nas exportações ter gerado temores de um possível esgotamento no abastecimento interno.
A produção de algodão na Índia deverá atingir um recorde de 34,5 milhões de fardos na temporada de comercialização 2011-12, em comparação a 33,9 milhões de fardos na do ano passado.
De acordo com a Federação do Algodão da Índia, o país, segundo maior exportador mundial de algodão depois dos EUA, já exportou cerca de 9,5 milhões de fardos na comercialização atual.
Os números estão bem acima da previsão do governo para o ano inteiro, 8,4 milhões de fardos, porque os exportadores aproveitaram o preço diferenciado em meio a forte demanda externa, especialmente a da China.
A China é responsável por mais de 70% das exportações do algodão indiano.
Também contribuindo com a pressão para queda dos preços, o Ministério da Agricultura dos EUA elevou, na sexta-feira, a sua previsão da produção mundial de algodão de 123,34 para 123,64 milhões de fardos no ano atual.
O Ministério também reduziu o consumo mundial de 109,71 para 108,72 milhões de fardos.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de café para entrega em maio caíram 1,8%, para negociação a US$ 1,8232 por libra-peso, enquanto os futuros de açúcar para entrega em maio recuaram 1,2%, para negociação a USD 0,2332 por libra-peso.