Investing.com – Os contratos futuros de café caíram nesta terça-feira, sendo negociados próximos à baixa de 17 meses da sessão anterior, uma vez que as recentes preocupações com o amplo abastecimento global continuaram prejudicando o sentimento do mercado com relação à commodity.
Na ICE Futures Exchange, o café arábica para entrega em maio foi negociado a US$ 1,8372 por libra-peso, durante as negociações europeias da tarde, caindo 0,6%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,8%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 1,8340 por libra-peso. Na segunda-feira, os preços caíram para US$ 1,8112 por libra-peso, a maior baixa desde 12 de outubro de 2010.
Os preços do café caíram quase 21% desde o início de 2012 e recuaram quase 11% até agora em março, uma vez que os traders estavam de olho numa colheita enorme do principal produtor do grão, Brasil, e que os especuladores fizeram os preços caírem.
A Conab informou, na semana passada, que esperava que a safra de café arábica 2012-13 do Brasil atingisse 52,3 milhões de sacas.
Isso excederia o recorde de 48,5 milhões de sacas em 2002. Uma saca de café pesa 60 quilos (132 libras).
A maioria das colheitas de café no Brasil começa em maio.
O Rabobank, prestador de serviços financeiros no setor de agronegócios, informou em um relatório emitido na segunda-feira que os preços ficaram sob mais pressão nas sessões recentes por causa das especulações dos produtores brasileiros, que tinham mantido os preços em alta e que estão agora vendendo os grãos numa tentativa de limpar os estoques antes da nova colheita, que tem início em maio.
“Com expectativas de que essa oferta reduziria os preços, vimos um monte de vendas brasileiras criando espaço para a próxima safra, assim como outras tentando tirar vantagem dos US$ 2,00 por libra-peso do café arábica, enquanto elas durarem”, o disse banco.
A tendência de queda nos preços do café começou em meados de fevereiro e cresce à medida que o calendário de culturas se aproxima da colheita da safra brasileira.
“Com a previsão de uma safra recorde no Brasil, os investidores financeiros estão apostando na queda dos preços e, portanto, estão contribuindo com essa queda”, disse o Commerzbank, em relatório.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.
Ainda na América do Sul, a produção de café da Colômbia caiu 25% em fevereiro em comparação com o ano anterior, para 571.000 sacas de 60 quilos, a 11ª queda mensal consecutiva, por causa da continuidade das chuvas fortes.
Enquanto isso, as commodities agrícolas ficaram sob a pressão de um dólar norte-americano amplamente mais forte.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,56%, para 80,73, a maior alta desde 19 de janeiro.
Um dólar mais forte reduz o apelo das safras norte-americanas para os compradores estrangeiros e faz das commodities um investimento alternativo menos atraente.
Os ganhos do dólar ocorreram na medida em que dados otimistas acerca das vendas no varejo dos EUA diminuíram as expectativas de uma terceira rodada de flexibilização da política monetária por parte do Federal Reserve (Fed), antes da declaração da taxa de juros do banco, a ser feita no final do dia.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de algodão para entrega em maio subiram 0,35%, para negociação a US$ 0,8829 por libra-peso, enquanto os futuros de açúcar para entrega em maio caíram 1,2%, para negociação a US$ 0,2357 por libra-peso.
Na ICE Futures Exchange, o café arábica para entrega em maio foi negociado a US$ 1,8372 por libra-peso, durante as negociações europeias da tarde, caindo 0,6%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,8%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 1,8340 por libra-peso. Na segunda-feira, os preços caíram para US$ 1,8112 por libra-peso, a maior baixa desde 12 de outubro de 2010.
Os preços do café caíram quase 21% desde o início de 2012 e recuaram quase 11% até agora em março, uma vez que os traders estavam de olho numa colheita enorme do principal produtor do grão, Brasil, e que os especuladores fizeram os preços caírem.
A Conab informou, na semana passada, que esperava que a safra de café arábica 2012-13 do Brasil atingisse 52,3 milhões de sacas.
Isso excederia o recorde de 48,5 milhões de sacas em 2002. Uma saca de café pesa 60 quilos (132 libras).
A maioria das colheitas de café no Brasil começa em maio.
O Rabobank, prestador de serviços financeiros no setor de agronegócios, informou em um relatório emitido na segunda-feira que os preços ficaram sob mais pressão nas sessões recentes por causa das especulações dos produtores brasileiros, que tinham mantido os preços em alta e que estão agora vendendo os grãos numa tentativa de limpar os estoques antes da nova colheita, que tem início em maio.
“Com expectativas de que essa oferta reduziria os preços, vimos um monte de vendas brasileiras criando espaço para a próxima safra, assim como outras tentando tirar vantagem dos US$ 2,00 por libra-peso do café arábica, enquanto elas durarem”, o disse banco.
A tendência de queda nos preços do café começou em meados de fevereiro e cresce à medida que o calendário de culturas se aproxima da colheita da safra brasileira.
“Com a previsão de uma safra recorde no Brasil, os investidores financeiros estão apostando na queda dos preços e, portanto, estão contribuindo com essa queda”, disse o Commerzbank, em relatório.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.
Ainda na América do Sul, a produção de café da Colômbia caiu 25% em fevereiro em comparação com o ano anterior, para 571.000 sacas de 60 quilos, a 11ª queda mensal consecutiva, por causa da continuidade das chuvas fortes.
Enquanto isso, as commodities agrícolas ficaram sob a pressão de um dólar norte-americano amplamente mais forte.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,56%, para 80,73, a maior alta desde 19 de janeiro.
Um dólar mais forte reduz o apelo das safras norte-americanas para os compradores estrangeiros e faz das commodities um investimento alternativo menos atraente.
Os ganhos do dólar ocorreram na medida em que dados otimistas acerca das vendas no varejo dos EUA diminuíram as expectativas de uma terceira rodada de flexibilização da política monetária por parte do Federal Reserve (Fed), antes da declaração da taxa de juros do banco, a ser feita no final do dia.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de algodão para entrega em maio subiram 0,35%, para negociação a US$ 0,8829 por libra-peso, enquanto os futuros de açúcar para entrega em maio caíram 1,2%, para negociação a US$ 0,2357 por libra-peso.